terça-feira, 30 de outubro de 2012

O ENGRAXADOR de Frau MERKEL...

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Sem ofensa para os simpáticos engraxadores que só engraxam sapatos...




Isto é o TERCEIRO REICH no seu melhor!..




Que bela imagem do refém do Relvas... mainato do Gaspar...falhado delfim do Ângelo... incompetente promovido a agente dos sacrosantos "Mercados"... e tudo o mais que seria fastidioso elencar.

VL

domingo, 28 de outubro de 2012

RELVAS - resumo brasileiro da "VISÃO"


                                                                                                               101


Ou a vida TRANSPARENTE do sr. ministro-ANEDOTA...



Um jornalista brasileiro leu a reportagem da revista "VISÃO"sobre Miguel Relvas, publicada em 2011 e resumiu-a da seguinte forma :





O REI ESTÁ NU

FotoRELVAS, O BEM AMADO
Por Jorge Oliveira, de Portugal

Os portugueses não estão levando a sério as medidas de austeridade anunciadas pelo governo para tirar o país da crise econômica. É que existem duas coisas que desanimam os patrícios: a máquina paquidermiana na economia do estado e o envolvimento da cúpula do novo governo com negociatas no Brasil. Com o título de “O Bem-Amado”, matéria assinada pelo jornalista Miguel Carvalho, a revista Visão, uma das mais conceituadas, mostra as relações perigosas do ministro-adjunto e de Assuntos Parlamentares de Portugal, Miguel Relvas, com políticos no Brasil. Ela dedica seis páginas aos negócios nebulosos entre os dois partidos: PSD, do ministro, e dirigentes de partidos diversos no Brasil. Mostra, inclusive, a grande influência de José Dirceu nos negócios portugueses no Brasil (mídia) e na África.

O ex-deputado Miguel Relvas, ex-secretário geral do PSD, chegou ao poder em maio deste ano com ascensão de Passos Coelho, seu amigo, a Primeiro Ministro de Portugal. Coelho é oriundo da empresa Fomentinvest, de onde foi administrador executivo, com negócios com o BNDES através do Banco Espírito Santo. Relvas, seu companheiro, começou suas visitas ao Brasil a partir de 2006, segundo a revista. Mas os negócios prosperaram a partir de 2009, quando ele se dedicou exclusivamente à gestão e consultoria na Kapaconsult, Finertec e na Alert, a multinacional portuguesa de software clínico.

Graças a influencia de Miguel Relvas no Brasil, a Alert está presente hoje em dezenas de hospitais, institutos, clínicas e unidades de saúde, sobretudo em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. No Rio, Miguel Relvas é figurinha carimbada. Lá, recebeu o título de cidadão honorário em 2008.

A matéria de Miguel Carvalho não revela negócios ilícitos, mas mostra claramente que a cúpula do PSD chegou ao poder com a ajuda brasileira, inclusive com a assessoria do marqueteiro André Gustavo Vieira, que, para se aproximar dos políticos de Brasília, segundo ele mesmo confessa, convidou Delúbio Soares para padrinho do seu casamento, quando o caput do PT detinha o poder dentro do partido.

A reportagem cita também os amigos influentes de Miguel Relvas no Brasil: Cesar e Rodrigo Maia (pai e filho); Jorge e Paulo Bornhausen (pai e filho); Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo; senador Aécio Neves; Fernando Bezerra (ministro da Integração); Paulo Elísio (presidente da Câmara Portuguesa do Comércio e Indústria do Rio de Janeiro); José Dirceu, deputado cassado; e Agostinho Branquinho, português, dono do jornal Brasil Econômico, que tem em Evanise Santos, mulher de Dirceu, sua diretora de marketing. Todos esses personagens, tendo à frente o Kassab, estão envolvidos direto e indiretamente na criação do PSD brasileiro, na verdade, um filhote do partido de Portugal, hoje no poder.

De todos os petistas, o homem dos negócios ainda é José Dirceu, que vem com frequência a Portugal. Na sua última viagem foi recebido por João Serra, dono da (falida) construtora Abrantina e sócio do escritório de advogados Lima, Serra, Fernandes e Associados. Outro que o acompanhou por Lisboa foi Antonio Lamego, advogado, amigo do general João de Matos, ex-chefe do Estado-Maior do Exército angolano.

Em Lisboa, Dirceu ficou hospedado, segundo a revista, no Pestana Palace, andou de Jaguar preto, jantou no Vela Latina, bebeu Pera Manca e disse querer investir em Angola: “Meu interesse é infraestrutura: rodovias, telefones, telecomunicações”, falou como gente grande o ex-ministro de Lula, que a revista chama de “Chefe de Quadrilha”. É para Angola que os aloprados petistas se dirigem ciceroneados por Dirceu, porque lá eles falam a língua dos negócios: o português.

Diz ainda a revista que Miguel Relvas está cada dia mais próximo dos petistas. Em julho, dia 21, foi recebido em audiência pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, levado pelo amigo Fernando Bezerra, o ministro da Integração, a quem prestigiou indo a Recife para o casamento do filho dele. Agora, dia 17, ele estará de volta ao Rio, participando dos 100 anos da Câmara Portuguesa do Comércio e Indústria, onde certamente encontrará Dilma Rousseff, convidada para o evento.

Agora deixamos um link para a dita reportagem, mas com muito melhor qualidade gráfica e por isso bem mais legível :

http://www.senado.gov.br/senadores/senador/alvarodi/blog/plugin.pdf

Depois de lerem, digam se o resumo não está bem feito...


VL


 


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sr. RELVAS ! DEMITA-SE !!! Não envergonhe mais o País !


                                                                                                                                                      100

 
 
Do jornal i, com a devida vénia :


Crato põe em risco a licenciatura de Relvas

 
Por Carlos Diogo Santos e Kátia Catulo com Liliana Valente, publicado em 26 Out 2012 - 03:10 | Actualizado há 11 horas 38 minutos.
 
Além do caso Relvas, Inspecção analisou 350 processos de equivalência na Lusófona. Metade concluiu o curso em menos de um ano, há até quem o tenha feito em 24 horas e três tiraram o curso em menos de 20 dias






 
  • Miguel Relvas

     


O ministro da Educação e Ciência Nuno Crato obrigou ontem a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) a reavaliar todas as licenciaturas que foram atribuídas com recurso à creditação profissional. A instituição de ensino superior privado tem agora 60 dias para verificar todos os antigos processos e, no caso de irregularidades, poderá até anular os graus académicos já atribuídos, onde se inclui o de Relvas.
A decisão foi ontem formalizada em dois despachos assinados pelo ministro e pelo secretário de Estado do Ensino Superior, João Queiró, e surge na sequência da auditoria realizada entre 13 de Julho e 9 de Outubro, pela Inspecção Geral da Educação à Lusófona, após a controvérsia em torno da licenciatura do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Em 2006 Miguel Relvas obteve 32 equivalências com base no seu currículo profissional, tendo feito quatro exames para concluir num ano o curso de Ciência Política e Relações Internacionais.
Em causa não estão apenas os outros 88 alunos a quem esta universidade diz ter atribuído licenciaturas, em circunstâncias semelhantes às de Relvas – entre 120 e 160 créditos atribuídos –, mas todos os casos em que terá havido creditação profissional. Segundo o i apurou foram cerca de 350 os processos avaliados pela Inspecção Geral de Educação, tendo-se concluído que cerca de metade (48,6%) concluiu o curso em menos de um ano, havendo até registo de um caso em que se atribuiu a licenciatura em 24 horas, três casos de alunos que tiraram o curso em 20 dias, oito entre três a seis meses e ainda 11 de entre um a dois anos, segundo o relatório a que o i teve acesso.
No despacho assinado pelo ministro da Educação surge a advertência: Se não houver “fundamentação suficiente para a creditação profissional ou [inexistir] registo de conclusão de unidades curriculares” deverá a universidade “extrair todas as consequências legais, incluindo a possível declaração de nulidade” das licenciaturas atribuídas. Crato ressalva que os estudantes em causa poderão “retomar o percurso académico de forma a obter o grau.”
Em declarações ao i Manuel Damásio fez questão de salvaguardar que “já foram feitas análises genéricas que não detectaram qualquer irregularidade”. Confrontado com a hipótese de anulação de licenciaturas, concretamente a do ministro Miguel Relvas, o administrador da Lusófona reiterou a sua confiança na exigência da universidade, admitindo contudo que “à luz da lei a anulação é uma possibilidade, bastando para isso que se identifiquem irregularidades.”
Lei pode ser revista No outro despacho, assinado pelo secretário de Estado do Ensino Superior, João Queiró, a tutela admite acatar a proposta da Inspecção Geral de Educação em introduzir na legislação “a obrigatoriedade de procedimentos claros e precisos (...) para evitar práticas abusivas”. No mesmo documento é ainda referido que foram aceites as 16 recomendações feitas pela inspecção, entre as quais a obrigatoriedade de “as pautas arquivadas [serem] sempre as originais e devidamente assinadas pelos professores responsáveis”.
Em comunicado, a universidade diz que “irá obviamente acatar e cumprir o solicitado”, esclarecendo ainda que já estavam em curso melhorias “antes deste processo”. Já o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, contactado pelo i, preferiu não fazer qualquer comentário. Saliente-se que o MP não instaurou qualquer inquérito a este caso por não encontrar “ilícitos criminais”.
 
 
Isto é importante mas não é suficiente.

Até porque nada nos garante que não tenha sido tudo tratado e combinado com o próprio Relvas.

Nuno Crato não é mais que o seu "ordenança" para o Ministério da Educação.
 
A fraude, a ignomínia, a indecência, merecem ser tratadas como tal.

A inspecção deve estender-se a todas as universidades privadas, com excepção da Católica.

 
 
Os nomes dos 48,6 % da LUSÓFANA devem ser tornados públicos, com todos os pormenores - dos contemplados, dos cursos em causa, dos professores que tomaram as decisões e com que fundamentos.


Aos das outras universidades privadas deve ser aplicado igual procedimento.


Quem não deve, não teme !!!


 



 
O fulano que se licenciou em 24 horas deve ser proposto para receber uma "comenda" do silencioso Presidente da República.


 
 
Os Portugueses têm direito a saber onde estão esses turbo-drs., que funções desempenham, públicas ou privadas.

 
 
Em nome dos princípios elementares da VERDADE, da DECÊNCIA, da TRANSPARÊNCIA, de combate sem tréguas à POUCA VERGONHA reinante.


 
 
O sr. Relvas, se lhe sobra uma molécula de dignidade, só pode seguir um caminho : DEMITIR-SE IMEDIATAMENTE !
 
Do Governo e da presidência da Assembleia Municipal de Tomar.
 
Vá para junto do seu amigo DIRCEU...e leve consigo o seu súbdito Passos, o Gaspar e todos os Borges,  Moedas e quejandos.
E dê uma boleiazita ao Sô Rebelo, seu procurador. Ele tem sido muito esforçado e merece. Já que não lhe satisfaz o seu desígnio de vida - ser presidente ou comissário de qualquer coisita.

 
 
Porque exigimos o mínimo a que temos direito :

 
 
UM AR RESPIRÁVEL E ÁGUA POTÁVEL !!!
 
 
 
 
VL

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

TECNOFORMA - muitas verdades que não são conhecidas

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Fundos europeus

Empresa de que Passos foi gestor dominou fundo gerido por Relvas

07.10.2012 - 20:19 Por José António Cerejo

Passos, Miguel Relvas e os actuais e antigos responsáveis da Tecnoforma negam alguma espécie de favorecimento devido às ligações políticas (Foto: Adriano Miranda)
A Tecnoforma, uma empresa de que Passos Coelho foi consultor e administrador, dominou por completo, na região Centro, um programa de formação profissional destinado a funcionários das autarquias que era tutelado por Miguel Relvas, então Secretário de Estado da Administração Local.

Os números são esmagadores: só em 2003, 82% do valor das candidaturas aprovadas a empresas privadas na região Centro, no quadro do programa Foral, coube à Tecnoforma. E entre 2002 e 2004, 63% do número de projectos aprovados a privados pelos responsáveis desse programa pertenciam à mesma empresa.

Ao nível do país, no mesmo período, 26% das candidaturas privadas que foram viabilizadas foram também subscritas pela Tecnoforma.

Miguel Relvas era então o responsável político pelo programa, na qualidade de secretário de Estado da Administração Local de Durão Barroso, Paulo Pereira Coelho era o seu gestor na região Centro, Pedro Passos Coelho era consultor da Tecnoforma, João Luís Gonçalves era sócio e administrador da empresa, António Silva era seu director comercial e vereador da Câmara de Mangualde. Em comum todos tinham o facto de terem sido destacados dirigentes da JSD e, parte deles, deputados do PSD.

O programa Foral foi lançado por António Guterres em 2001, com dinheiro do Fundo Social Europeu e do Estado português. E ao longo dos cerca de seis anos da sua execução absorveu cerca de 100 milhões de euros.

Os principais beneficiários foram, de longe, os 278 municípios do Continente, numerosas juntas de freguesia, associações de municípios, empresas municipais, sindicatos, associações profissionais e outras entidades sem fins lucrativos.

As empresas privadas que actuam no mercado da formação profissional, e que ao tempo eram alguns milhares, também podiam apresentar candidaturas – com base em protocolos previamente celebrados com as autarquias – mas a sua parte no bolo global foi sempre diminuta. Foi nesse contexto, o das empresas privadas, que a Tecnoforma conseguiu a parte de leão do negócio.

Favorecimento? "Um absurdo", diz Passos Coelho

Tanto Passos Coelho, como Miguel Relvas e os actuais e antigos responsáveis da Tecnoforma negam que esta tenha beneficiado de alguma espécie de favorecimento devido às ligações políticas existentes entre os intervenientes.

Passos Coelho disse mesmo ao PÚBLICO, que essa ideia é um “absurdo”. E o presidente do Conselho de Administração da empresa, um empresário que já desempenhava essas funções entre 2002 e 2004, garante que até “já perdeu contratos por dizerem que a Tecnoforma é do Passos Coelho”.

O actual primeiro-ministro, que assegura nunca ter sido accionista da empresa, omite, porém, nos seus currículos que foi administrador desta entre 2005 e 2007. Ao PÚBLICO garantiu várias vezes que se desligou dela em 2004, admitindo que a tinha gerido por um “período não muito longo” em 2003 e 2004. No entanto, em 2007 ainda geria a empresa. Em Agosto passado ainda estava em vigor uma procuração dos seus donos que lhe permitia administrá-la.

Confrontado com esses factos, Passos Coelho manifestou-se extremamente surpreendido, afirmando, depois de os confirmar, que se tratava de um “engano” seu.

Procuração revogada em Agosto de 2012

Quanto à procuração, considerou também um “absurdo” o facto de ela não ter sido revogada, como disse ter pedido expressamente à empresa. No dia 29 de Agosto passado, depois de Passos Coelho ser questionado pelo PÚBLICO sobre o assunto, a procuração foi formalmente revogada pela Tecnoforma.

A eventualidade de uma empresa a que Passos Coelho esteve ligado ter sido favorecida no quadro do programa Foral foi sugerida em Junho por Helena Roseta, antiga presidente da Ordem dos Arquitectos.


 A actual vereadora da Câmara de Lisboa disse na televisão não se lembrar do nome da empresa, mas garantiu que Miguel Relvas lhe propôs um acordo, quando era secretário de Estado da Administração Local, com o objectivo de a Ordem se candidatar a um programa de formação destinado aos seus membros com dinheiro do Foral. A condição, disse Helena Roseta, era a de esse programa ser depois subcontratado a “uma empresa do dr. Passos Coelho”. A arquitecta garantiu que rejeitou de imediato a proposta. Miguel Relvas que, tal como Passos Coelho não comentou na altura o assunto, fez saber depois que apresentou uma queixa em tribunal, por difamação, contra Helena Roseta.




CONTINUANDO...




Relvas ajudou empresa ligada a Passos a ter monopólio de formação em aeródromos do Centro

                          
10.10.2012 - 22:20 Por José António Cerejo
    O projecto aprovado em 2004, no valor de 1,2 milhões de euros, destinava-se a formar centenas de técnicos municipais para trabalharem em sete pistas de aviação, parte delas fechadas, e em dois heliportos da região Centro. No total, estas pistas tinham dez funcionários, agora têm sete.
A Tecnoforma, empresa de que Passos Coelho foi consultor e depois gestor, conseguiu fazer aprovar na Comissão de Coordenação Regional do Centro (CCDRC), em 2004, um projecto financiado pelo programa Foral para formar centenas de funcionários municipais para funções em aeródromos daquela região que não existiam e nada previa que viessem a existir. Nas restantes quatro regiões do país a empresa apresentou projectos com o mesmo objectivo, mas foram todos rejeitados por não cumprirem os requisitos legais. As cinco candidaturas tinham como justificação principal as acrescidas exigências de segurança resultantes dos ataques às torres gémeas de Setembro de 2001.

O programa Foral era tutelado por Miguel Relvas, então secretário de Estado da Administração Local, e na região Centro o gestor do programa Foral (e presidente da CCDRC) era o antigo deputado do PSD Paulo Pereira Coelho, que foi contemporâneo de Passos Coelho e de Relvas na direcção da Juventude Social Democrata (ver PÚBLICO de segunda-feira).

O projecto da Tecnoforma destinado a formar técnicos para os aeródromos e heliportos municipais espalhados pelo país começou a ser preparado no início de 2003, deparando-se desde logo com dificuldades várias ao nível da aprovação dos cursos pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), a única entidade que os podia homologar, e da possibilidade de ser financiado pelos fundos europeus do programa Foral.

No Verão desse ano, a administração da Tecnoforma negociou o assunto com a secretaria de Estado da Administração Local e a 31 de Julho escreveu ao seu titular, Miguel Relvas, ao cuidado da sua então secretário pessoal (Helena Belmar), que agora ocupa as mesmas funções no gabinete de Passos Coelho. “Na sequência das reuniões que têm vindo a ser realizadas com a área dos Transportes e com a Secretaria de Estado da Administração Local fomos incumbidos de apresentar um projecto nacional” de formação de técnicos de aeródromos e heliportos municipais, lê-se no ofício.

Seis meses depois, a 23 de Janeiro de 2003, Miguel Relvas e Jorge Costa, então secretário de Estado das Obras Públicas (com a tutela do INAC) assinaram um protocolo que visava criar as condições para que o INAC aprovasse um conjunto de cursos para técnicos de aeródromos e heliportos municipais, que eram, palavra por palavra, os anteriormente propostos pelas Tecnoforma; e arranjar maneira de o programa Foral os pagar.

O documento estipulava também que o gabinete de Miguel Relvas deveria sensibilizar as empresas privadas de formação profissional, para se envolverem na formação desses técnicos, e autarquias que possuíam aeródromos e helipistas, para inscreverem os seus funcionários nos cursos.

Dezassete dias depois, a 9 de Fevereiro, a Tecnoforma, invocando aquele protocolo, candidatou-se, com dossiers de centenas de páginas, a financiamentos do Foral para realizar aqueles mesmos cursos nas cinco regiões do país. A candidatura maior, que previa 1063 formandos (correspondentes a um total entre 300 e 400 pessoas distintas, porque algumas poderiam frequentar vários cursos) foi entregue na região Centro e apontava para um custo global de 1,2 milhões de euros. E foi a única, que foi aprovada.

Foi aliás a mais cara de todas as que foram financiadas no quadro do programa Foral nos seis anos que este durou (2002-2008). O protocolo patrocinado por Miguel Relvas não foi objecto de qualquer espécie de divulgação e nenhuma empresa, além da Tecnoforma, se candidatou formar os tão necessários técnicos de aeródromos e heliportos municipais.

A execução do projecto da Tecnoforma, cujas contas finais foram assinadas por Pedro Passos Coelho em Março de 2007 (já com o PS no Governo), acabou por não ver aprovada a última das várias prorrogações solicitadas e revelou-se um fracasso. Dos 1063 formandos, a empresa acabou por formar apenas 425 (embora a esmagadora maioria deles tenha participado apenas em sessões de apresentação dos cursos) e em vez dos 1,2 milhões de euros recebeu cerca de 311 mil euros. Nenhum dos cursos que foram ministrados foi concluído e os 36 funcionários que municipais que os frequentaram nunca foram certificados pelo INAC




AINDA CONTINUANDO...





Fundo Social Europeu

Relvas e Passos agiram juntos para angariar contratos: os documentos

14.10.2012 - 16:59 Por José António Cerejo
Pelo menos, três documentos de arquivo contam as diligências em simultâneo de Miguel Relvas e de Passos Coelho junto da Ordem dos Arquitectos para conseguirem contratos para a Tecnoforma, no âmbito do programa Foral.
 





1. Acta da reunião do Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, realizada a 16 de Dezembro de 2003, na qual Helena Roseta dá conta da criação, pela Secretaria de Estado da Administração Local, de um programa de formação para as autarquias (Foral), incluindo os arquitectos das autarquias e especialmente estagiários. É mencionada a possibilidade de a OA ser a entidade formadora. Clique na imagem para aumentar o documento.


2. Na edição do PÚBLICO de 19 de Janeiro de 2004 e no âmbito das medidas de reforma da administração local, Miguel Relvas afirma que “está em estudo um acordo entre o Estado e a Ordem dos Arquitectos para aproveitamento de jovens estagiários e arquitectos no levantamento dos edifícios municipais”, na área da segurança. Clique na imagem para aumentar o documento












3. Informação anexa à acta da reunião de 13 de Maio de 2004 do Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos sobre uma proposta de protocolo entre a O.A. e a Tecnoforma, mencionando-se uma reunião decorrida em Janeiro entre uma dirigente da Ordem, com o director-geral da Tecnoforma Luís Brito e o então seu consultor Pedro Passos Coelho, “com o objectivo de lhe ser apresentada uma proposta de colaboração entre a O.A. e a Tecnoforma”. Nos pontos seguintes descrevem-se as diligências do CDN entre Janeiro e Maio e de informação a Passos Coelho.







CONTINUANDO AINDA...








 
 

Clientes / Parceiros


Parceiros

 
A Tecnoforma SA tem um leque de parcerias institucionais significativas para a sua actividade.

 Destacam-se as seguintes:
 
• Universidade do Minho (na área da Administração Pública e das Finanças Públicas – Desenvolvimento Conteúdos);
• Universidade Atlântica (na área da cartografia digital – Desenvolvimento Conteúdos);
• Universidade Católica (Formação em e-learning);
• SCMA (no âmbito da formação de tripulação de navios segundo normas do STCW);
• Instituto Limitações e Avarias do Alfeite (no âmbito do combate a incêndios);
• Vector 21 e DLC (ao nível da plataforma e-learning – adaptação dos vossos conteúdos para e-learning);
• PTI – Instituto Nigeriano de Petróleos (para desenvolvimento de formação na área da indústria petrolífera nigeriana);
• CITEFORMA de S. Tomé e Príncipe (para projectos de formação e consultoria);
• PREGAL e VALVERDE (em Portugal e Espanha, para produção e formação em cartografia digital).
• Vouga Park (Parque Tecnológico na área da Metalomecânica);
Clientes
• ADRIMINHO
• AGRUPAMENTO PARA A CONSTRUÇÃO DA SEGUNDA TRAVESSIA DO TEJO
• ALPIAL
• ANAFRE
• ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DA COVA DA BEIRA
• AUTO EUROPA, S.A.
• CÂMARA MUNICIPAL DE ÁGUEDA
• CÂMARA MUNICIPAL DE AGUIAR DA BEIRA
• CÂMARA MUNICIPAL DE ALIJÓ
• CÂMARA MUNICIPAL DE ARMAMAR
• CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO DAIRE
• CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO MARIM
• CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA
• CÂMARA MUNICIPAL DE FIGUEIRA DA FOZ
• CÂMARA MUNICIPAL DE FUNDÃO
• CÂMARA MUNICIPAL DE GOUVEIA
• CÂMARA MUNICIPAL DE IDANHA-A-NOVA
• CÂMARA MUNICIPAL DE MANGUALDE
• CÂMARA MUNICIPAL DE MOIMENTA DA BEIRA
• CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA
• CÂMARA MUNICIPAL DE NELAS
• CÂMARA MUNICIPAL DE OLIVEIRA DE FRADES
• CÂMARA MUNICIPAL DE PENACOVA
• CÂMARA MUNICIPAL DE PENALVA DO CASTELO
• CÂMARA MUNICIPAL DE PENELA
• CÂMARA MUNICIPAL DE PINHEL
• CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA COMBA DÃO
• CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DA MADEIRA
• CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DO SUL
• CÂMARA MUNICIPAL DE SÁTÃO
• CÂMARA MUNICIPAL DE SERNANCELHE
• CÂMARA MUNICIPAL DE SERTÃ
• CÂMARA MUNICIPAL DE SEVER DO VOUGA
• CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DE REI
• CÂMARA MUNICIPAL DE VILA VELHA DE RODÃO
• CÂMARA MUNICIPAL DE VOUZELA
• CCDR ALENTEJO
• CCDR ALGARVE
• CCDR CENTRO
• CCDR LISBOA E VALE DO TEJO
• CCDR NORTE
• CELBI, SA
• CIMPOR
• DELPHI
• FÉNIX
• FORM OVERSEAS, LDA
• GALP ENERGIA
• GRUPO SONAE
• IEFP – INSTITUTO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
• JUNTA DE FREGUESIA DE TAVAREDE
• LISCONT
• LOGOPLASTE
• NATURTEJO
• OGMA
• OPEL MOTORS – PORTUGAL
• PETROMAR
• TOTAL EP ANGOLA
• APECATE - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS EMPRESAS DE CONGRESSOS, ANIMAÇÃO TURISTICA E EVENTOS (LISBOA)
• APEM - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS EMPRESAS MUNICIPAIS
• ASS. BOMBEIROS DE OLIVEIRA DE FRADES
• ASS. DE MELHORAMENTO E DESENV. SOCIOCULTURAL DA BARREIRA (MEDA)
• ASS. HUMANITÁRIA DOS B.V. DE SÃO PEDRO DO SUL
• ASS. HUMANITÁRIA DOS B.V. NELAS
• ASS. HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS DE VOUZELA
• ASSIMANTÉM, LDA
• ASSOCIAÇÃO DE B.V. DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO
• ASSOCIAÇÃO DE B.V. DE PINHEL
• ASSOCIAÇÃO DE BENEFICIÊNCIA E CULTURA DE OUTEIRO DE GATOS
• ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ROTA DO PENSAMENTO (GUARDA)
• ASSOCIAÇÃO DISCURSO DA RAZÃO (PORTO)
• ASSOCIAÇÃO DO COMÉRCIO E SERVIÇOS DA GUARDA
• ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO CONCELHO DE CASCAIS
• ASSOCIAÇÃO ESTIMULO - CENTRO DE ESTUDOS (LINDA-A-VELHA)
• ASSOCIAÇÃO FÉNIX (LIGA PORTUGUESA DOS BOMBEIROS)
• ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS B. V. DE AGUIAR DA BEIRA
• ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS B.V. DE FORNOS DE ALGODRES
• ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE MÊDA
• ASSOCIAÇÃO MEDITERRAR (ALGARVE)
• ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO GRANDE PORTO (ADGEP)
• ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE CONSULTORES SÉNIORES (LISBOA)
• ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS COMUNICAÇÕES (LISBOA)
• ASSOCIAÇÃO REGIONAL DOS CRIADORES DE OVELHAS DA SERRA DA ARRÁBIDA (ARCOLSA)
• ASSOCIAÇÃO SIMBIOSE COLECTIVA (PORTO)
• LIGA DOS BOMBEIROS
• B.V. ALMEIDA
• B.V. CELORICO DA BEIRA
• B.V. GOUVEIA
• B.V. VILA NOVA DE FOZ CÔA
• BOMBEIROS DE PENALVA DO CASTELO
• CÂMARA MUNICIPAL DO BOMBARRAL
• CASA DA INFÂNCIA JUVENTUDE E TERCEIRA IDADE DE VILA DE REI
• CENTRO DE ACOLHIMENTO DE S. JOÃO DO PESO
• CENTRO DE DIA FAMILIA DIAS CARDOSO
• CENTRO PAROQUIAL DA CUNHA BAIXA
• CENTRO PAROQUIAL DE CASSURRAES
• CENTRO SOCIAL DE PALMELA
• CENTRO SOCIAL PADRE JOSÉ AUGUSTO DA FONSECA
• CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE SEZURES
• CEVAL - CONCELHO EMPRESARIAL DOS VALES DE LIMA E MINHO (VIANA DO CASTELO)
• COMUNIDADE URBANA DO MÉDIO TEJO
• ÊXITO GARANTIDO – ASSOCIAÇÃO (ALMADA)
• HAPPYCLEVER (AVEIRO)
• IDP - INSTITUTO DO DESPORTO DE PORTUGAL
• INSTITUTO SOCIOCULTURAL DO DISTRITO DA GUARDA
• ISCSP - INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS
• LONGA & FILHOS, LDA
• MAGNOLEA (RESTAURANTES)
• NOTÁVEL DOM – ASSOCIAÇÃO (ESTREMOZ)
• NOVA APRENDIZ ASSOCIAÇÃO (LEIRIA)
• NÚCLEO DEPORTIVO E SOCIAL DA GUARDA
• PENSAMENTO LÓGICO - ASS. PARA O DESENV. E EMPREGABILIDADE REGIONAL (LISBOA)
• PENSAMENTO SÁBIO - ASS. PARA O CONHECIMENTO E INOVAÇÃO (BRAGA)
• RESTAURANTES PATEO
• SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA DE REI
• SIGMA GÉNIO (OLIVEIRA DO HOSPITAL)
• SMAS LOURES
• SOCOPLANO, LDA

    
 
Ena tantos!...alguns com muito "pedigree"...






ATÉ QUE...
sem ser noticiado...



Ei-la, a dita TECNOFORMA, S.A., 3 ou 4 dias depois da primeira notícia, a apresentar-se à conveniente INSOLVÊNCIA...


Desaparecendo do "mapa"... sempre será mais fácil matar a bronca à nascença...


...que, até hoje, ainda não foi declarada pelo Tribunal de Comércio de Lisboa.



Distribuição de Processos - Tribunais Judiciais de Primeira Instância


:

Clique para seleccionar a data inicial Clique para seleccionar a data final

: :

Lisboa - Tribunal do Comércio de Lisboa

1 Processos encontrados
Número EntradaDatasPartesUnidade OrgânicaProcessoEspécie e Observações
704016Entrada:
11-10-2012
Distribuição:
12-10-2012
Insolvente:Tecnoforma - Formação e Consultoria, Sa
Credor:Banco Espirito Santo, Sa
Credor:Soprofor - Sociedade Promotora de Formação, Lda
Credor:BBVA - Banco Bilbão Vizcaya Argentaria, Sa
Credor:Banco BANIF
Credor:Ligia Dulce Silva Pereira
1º Juízo1794/12.6TYLSB

Valor:
7.500,00 €
Insolvência pessoa coletiva (Apresentação)
Entrega Electrónica - Refª 11295744

v. 2.3.3-2 | Última actualização: 14-08-2012 15:25:40 - © Ministério da Justiça 2002 - 2012




Mas a "insolvente" Tecnoforma,S.A. já deu origem a uma Tecnoforma II, Lda., com um capital de 5.000 euros, que é detida por 2 sócios:

1 com uma quota de 200,00 euros;
Nome/Firma: SÉRGIO MANUEL ALVES PORFIRIO
NIF/NIPC: 181915910
Cargo: Presidente
Residência/Sede: R. 25 de Abril, 17, Marateca
2965 - 570 Águas de Moura

1 com uma quota de 100,00 euros;
Nome/Firma: MANUEL ANTÓNIO NUNES CARDOSO CASTRO
NIF/NIPC: 145200310
Residência/Sede: R. Maestro Frederico Freitas, 15, 1º
1500 - 399 Lisboa



curiosamente, os dois exercendo a gerência...



quando a sócia principal é a :


Plurimpera, SGPS, S.A

NIF
509228640
Data de Constituição
30/12/2009
Morada
Alameda dos Oceanos, Lote 4.24.01A, 2 E
1990-203 Lisboa

Mapa

Relatório Corporativo - Resumo

  • Sócios / Acionistas (3)  - Quem são ? Capital de cada um ?
  • Participações / Subsidiárias (3)- Nomes ?
  • Pessoas Relacionadas (0)
  • Empresas Relacionadas (18) - Nomes ? Quem são os accionistas ? Em que áreas actuam ? Administradas por quem?
  • Marcas (0)
  • Atos Societários e/ou Judiciais (4)
 
 
que, sendo subscritora de uma quota de 4.700 euros (94% do capital) , não tem poderes de gerência quotidiana/corrente. 
 
 
E mais :
 
 
O Conselho de Administração da PLURIMPERA é apenas constituído por estas mesmas duas pessoas. O que não deixa de ser curioso...
 
 
Tudo configurando um esquema de "testas-de-ferro" de alguém que deterá a maioria das acções da PLURIMPERA que, como já se refere atrás, tem um capital social de :
 
 
7 MILHÕES E QINHENTOS E OITENTA E CINCO MIL EUROS !!!
 

De resto, como é que se compreende que uma sociedade com este volumoso capital social deixe cair uma participada ?

Porque não a liquidou em vez de a apresentar à insolvência com um valor da acção de 7.500 euros?


 

 




Mas as curiosidades, as coincidências, não se ficam por aqui...


Continuemos então :



 
O banco estatal ( CGD) fechou negócio com o maior operador de saúde do Brasil. A proposta era a mais elevada entre os três interessados.

        

Caixa vende HPP ao grupo Amil por 80 milhões de euros.

 
 
 
 
Faria de Oliveira, presidente da CGD
José António Domingues

08/10/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo
O negócio de saúde da Caixa Geral de Depósitos (CGD) já tem novo dono. O banco estatal vendeu o negócio aos brasileiros do Amil, um dos três candidatos à compra dos HPP - Hospitais Privados de Portugal, do grupo Caixa.
Segundo apurou o Dinheiro Vivo, o montante do negócio ficou pouco acima de 80 milhões de euros, ou seja, abaixo dos 100 milhões de euros a que estava avaliado o negócio de saúde da Caixa. No entanto, já era expectável que esse montante fosse difícil de atingir dada a elevada dimensão da dívida dos HPP.

Ainda assim, o Dinheiro Vivo sabe que a proposta do grupo Amil era a mais elevada. Ou seja, o banco público conseguiu concretizar a venda pela melhor oferta.

A escolha recaiu no grupo Amil, o maior operador de saúde do Brasil, depois de resolvido o problema com o Hospital de Cascais, avançou o Correio da Manhã. Isto porque esta unidade hospitalar foi construída em regime de Parceria Público-Privada (PPP), o que significa que o concessionário tem a obrigatoriedade de ficar vinculado ao Sistema Nacional de Saúde (SNS) até ao final do contrato.

Inicialmente este terá sido um ponto de discussão e discórdia. No entanto, a insistência do Ministério da Saúde, para que o comprador assumisse o contrato da PPP do Hospital de Cascais, acabou por levar os brasileiros ceder, apresentando uma proposta que inclui a unidade hospitalar de Cascais.

O grupo Amil foi assim o escolhido entre a Espírito Santo Saúde, detentora de vários hospitais privados (como por exemplo, o Hospital da Luz) e a Frontino, um fundo de investimento encabeçado por Jaime Antunes, em parceria com investidores angolanos.

Além do Hospital dos Lusíadas e de Cascais na área metropolitana de Lisboa, a HPP tem ainda no Porto o Hospital da Boavista e o Hospital da Misericórdia de Sangalhos. A Sul há mais dois: o Hospital de São Gonçalo de Lagos e o de Santa Maria de Faro.

Segundo o Dinheiro Vivo apurou, a proposta está apenas a aguardar a autorização do governo para se formalizar e concretizar o negócio de venda do HPP.

A área seguradora será o próximo passado, devendo, no entanto, apenas ficar concluída em 2013.

A complexidade da operação, por estarem em causa vários segmentos - saúde, seguros, Ramo Vida e não Vida -, e não se saber como será feita a divisão dos negócios, aliada ao facto de o mercado se manter fechado, são alguns dos principais desafios à concretização da venda desta área.



Entretanto, segundo notícia do insuspeito JORNAL DO BRASIL, o grupo brasileiro AMIL acaba de ser adquirido por um grupo norte-americano:


Terça-feira, 23 de Outubro de 2012



Economia

ANS aprova aquisição da Amil pela UnitedHealthcare

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), após as devidas análises técnicas, aprovou a transferência do controle societário das operadoras de planos de saúde controladas pela Amil Participações S/A para a operadora norte-americana UnitedHealthcare.
A Amil Participações é a empresa controladora de cinco operadoras de planos de saúde do Grupo Amil: Amil Assistência Médica Internacional S/A, Amil Planos por Administração Ltda, Amico Saúde Ltda, Excelsior Med S/A e ASL – Assistência à Saúde Ltda.
Para o consumidor do Grupo Amil não há mudanças, tendo sido preservados seus direitos, bem como os deveres das operadoras de planos de saúde em questão.
Em relação à participação do capital estrangeiro nesta operação a ANS destaca que isso já ocorre no Brasil desde 1997. Faz parte, inclusive, do cotidiano das empresas cujo capital, diretamente ou por meio de controladoras, seja objeto de negociação em bolsa de valores, na qual é livre o acesso aos investidores estrangeiros.
Não há mudanças para os beneficiários da Amil
Para os beneficiários das operadoras que pertencem à Amil Participações S/A, assim como para os prestadores de serviços, não há qualquer alteração. Portanto, ficam integralmente preservados os direitos dos consumidores e prestadores, conforme previsto na legislação nacional vigente.
Direitos e deveres das operadoras nestas situações
Qualquer empresa que comercialize planos de saúde no Brasil, independentemente de possuir capital estrangeiro ou não, obedece ao mesmo regramento legal e normativo, seguindo o rigor assistencial e econômico-financeiro exigido pelo órgão regulador. Portanto, as obrigações legais e normativas da operadora, assim como os direitos dos consumidores, são exatamente os mesmos vigentes antes da mudança de controle societário.


 
Dias depois...
 
Ontem, mais própriamente :


 

Controlinveste vende Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF a empresa angolana

 
 
 
O negócio, confirmado pelo grupo ao Diário Económico, envolve ainda O Jogo, a TSF, 23% da Lusa, 33% da VASP - empresa de distribuição de jornais e revistas, entre outras participações. Os potenciais compradores são a Scoremedia, o banco angolano BPA (Banco Privado Atlântico) e a Newshold.

Desconhecem-se, até ao momento, os valores envolvidos neste negócio, que já vem a ser discutido há vários meses, ainda que, segundo noticia o Diário Económico, fontes próximas do processo admitam que a transação poderá rondar os 200 milhões de euros.

O Negócios Online adianta que o Banco Comercial Português (BCP), que detém a hipoteca das ações da Controlinveste, não foi ainda contactado pelo comprador.

A empresa angolana, que o Jornal de Negócios chegou a anu
nciar ser a Newshold, que já controla o semanário Sol e detém também 15% do capital da Cofina, proprietária do Negócios, passará a deter o Diário de Notícias (DN), o Jornal de Notícias (JN), O Jogo, as revistas Volta ao Mundo e Evasões, a rádio TSF, TSF Madeira e Açores.

No negócio são ainda contempladas as participações detidas pela Controlinveste na agência Lusa (de 23%), na empresa de distribuição de jornais e revistas VASP (de 33%), no Açoriano Oriental (de 90%), no Diário de Notícias Madeira (de 49%) e no Jornal do Fundão (de 51%), bem como a propriedade da gráfica Naveprinter e a participação na gráfica Funchalense (50%).
O presidente e proprietário da Controlinveste, Joaquim Oliveira, optou, no entanto, por manter a sua participação no canal desportivo Sport TV.




E, para terminar...por agora...


Lisboa

 


TAP: Privatização com regras definidas

Sul-americano único na corrida

Por:Sandra Rodrigues dos Santos

As regras de privatização da TAP foram definidas ontem em Conselho de Ministros, sem prever direitos especiais para os pilotos e ficando o Estado com um direito de preferência. O brasileiro- -colombiano Germán Efromovich, da Synergy e da colombiana Avianca, é o único candidato em condições de apresentar uma proposta vinculativa de compra da companhia aérea.
 
A proposta apresentada inicialmente por Efromovich assume a totalidade do passivo da TAP e a TAP manutenção Brasil. Em entrevista à SIC, Efromovich afirmou que a concretização do negócio depende da existência ou não de acordo "sobre os valores".
Segundo o Caderno de Encargos aprovado, o Estado manterá o direito de preferência para que possa comprar acções da transportadora caso o futuro dono decida vender e o processo poderá ser travado a qualquer momento caso não sejam salvaguardados os interesses nacionais.
O Conselho de Ministros aprovou ainda, oficialmente, o contrato de concessão dos aeroportos nacionais à ANA.





O que há de comum em todas estas operações ?

Compradores ANGOLANOS E BRASILEIROS !

Patrióticos CONSULTORES e GESTORES DE TOP na sucção de fundos públicos - oriundos dos Orçamentos da UE e do Estado Português. Porque os programas eram apenas co-financiados. E eram destinados à formação e qualificação de activos. Não se destinavam a enriquecer uma horda de "políticos" que despudoradamente se apoderaram de centenas de milhões de euros. Um roubo colossal a que todos os poderes fizeram vista grossa...

Por onde tem andado, desde a tomada de posse, já várias vezes, o ministro-anedota da propaganda, das negociatas e do petróleo, um tal de MIGUEL RELVAS ?


Por ANGOLA e pelo BRASIL !


E, como diz o Povo e bem, a cabeça não serve só, nem principalmente, para por o boné ou para fazer caracóis...

PENSA, PENSA POR TI, LIBERTA-TE...Por isso...

Cada um que pense por si e conclua o que entender.

 



Eu limito-me a alertar...a abanar as consciências.


Para que mais tarde não nos desculpemos com desatenção ou distração.

Boa tarde e boas reflexões.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
VL