quinta-feira, 23 de abril de 2015

A ESQUERDA PORTUGUESA E OS MEDIA

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Salvaguardando à partida as honrosas excepções de alguns programas e de muitos jornalistas sérios e, tanto quanto possível, isentos, o que encontramos no panorama da comunicação social portuguesa e não só ?


Jornais, revistas, rádios, televisões e agências noticiosas pertencentes a grandes grupos económicos nacionais ou internacionais, salvo o caso da RTP e, em parte, a agência Lusa que ainda pertencem ao Estado e que servem o poder vigente.


Mas, desde há muitos anos, apenas servindo para formatar e intoxicar as consciências dos leitores, dos ouvintes e dos telespectadores com o pensamento único da inevitabilidade das soluções neoliberais para os problemas dos povos, dos países, do mundo.


Objectivamente ao serviço dos objectivos políticos de uma direita sem fronteiras.


Centrando-nos mais na situação portuguesa, o que vimos ?


A esquerda portuguesa não tem, há dezenas de anos, qualquer órgão de comunicação social, salvo os jornais partidários e apenas lidos por alguns "crentes", através dos quais divulgue e defenda as suas ideias, propostas e políticas alternativas.

E ainda não percebeu que isso é TRÁGICO !


Deixou para a direita o monopólio da formação e intoxicação de uma opinião pública, no geral, indefesa e impreparada para lhe resistir.


É certo que este não é o único problema de uma esquerda autofágica, sectária, com espírito de capelinha, sem produção ideológica própria, sem capacidade de se unir numa plataforma mínima comum para apresentar aos Portugueses e colher a sua simpatia, adesão e entusiasmo.


Mas, na sociedade actual, é um problema muito SÉRIO a que urge prestar atenção e encontrar soluções.


E o mesmo se passa em relação à utilização das redes sociais.


Desgraçadamente, a esquerda está inerte, sem um programa comum, sem qualquer farol de exemplo a nível internacional que mobilize e atraia a opinião pública, a envolva, a mobilize.


Atente-se no caso de Jerónimo de Sousa :

É o primeiro secretário-geral do PCP que, ao fim de mais de dez anos de função, ainda não escreveu uma linha, ainda não publicou um livro de 10 páginas que se possa considerar produção/elaboração ideológica.
O mundo vai mudando, surgem novos e complexos problemas e não há novas respostas para esses novos problemas.
Não fosse a extensa e valiosa obra publicada por Álvaro Cunhal (que não está imune à dialética marxista) e a invocação dogmática dos clássicos, o deserto era total.
Até Carlos Rates, antes de renegar e aderir à União Nacional de Salazar, produziu uma obra, mesmo que mais ou menos incipiente e propagandística.


Mas, voltando ao princípio, quando será que a esquerda portuguesa e até europeia e mundial, consegue tomar consciência de que tem de construir soluções de comunicação efectiva com os povos, quer através de jornais, de rádios, de televisões e das redes sociais.


Soluções eficazes, comuns, sem desperdiçar os seus poucos recursos.

Talvez estes meios envolvam um investimento menor do que todo o dinheiro que gastam em propaganda que ninguém lê.


ACORDAI !

Se nada for feito, mais de metade dos Portugueses continuam sem voz e a ser alvos de um contínuo bombardeamento das centrais de intoxicação e desinformação comandadas universalmente pelo grupo de BILDERBERGER, pretendentes a dominar o Mundo em todas as áreas. 
VL

domingo, 19 de abril de 2015

PAZ PODRE, DESPREZO E DESILUSÃO DOS CIDADÃOS ?



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                                                                                                                                          157

















































 



REFLEXÕES...





No país, estamos a chegar ao fim de uma legislatura dominada por uma governação escandalosamente submissa aos ditames da Alemanha da Sra. Merkel e do Sr. Schäuble que se concentrou em vender Portugal a pataco, a empobrece-lo, a destruir a classe média, a lançar na miséria milhões de portugueses que, mesmo trabalhando, apenas mal sobrevivem, a fazer da desvalorização do factor trabalho uma das marcas mais impressivas da sua acção e decisão política, a desencadear um ataque sem tréguas às condições de vida dos reformados e pensionistas e das crianças e jovens.

Tudo com o beneplácito, cobertura e apoio de uma múmia manhosa, simulacro de um Presidente da República que nunca deixou de ser apenas o presidente dos abastados e poderosos do PSD e do CDS. Só dos abastados, frise-se bem. Daqueles que financiaram generosamente as suas campanhas eleitorais desde 1987.

No concelho, quase a meio do mandato, temos uma Câmara efectivamente presidida pelo desqualificado Sr. Luís Ferreira, em nome da marida só eleita, com maioria relativa, com os votos trazidos por um ex-IpT, anterior presidente da JF de S. João Baptista e actual presidente da União das Freguesias urbanas, resultado directo da grande sagacidade política do Sr. Pedro Marques e dos seus fidelíssimos acólitos.

Como a maioria relativa não assegurava uma estável governação concelhia, o dito Luís Ferreira, só porque ressabiado com os ex-amigos do PSD e com Pedro Marques, recorreu, sem alternativa, a Bruno Graça e à CDU para o conseguir.
Nasceu uma coligação pós-eleitoral.

Dissemos aqui que a presença de Bruno Graça nos vereadores a tempo inteiro daria algumas garantias de uma provável melhor gestão do concelho e um entrave à acção controladora e centralizadora do pulhítico Luís Ferreira.

O que está a acontecer ?

Bruno Graça está capturado, dá sinais de não fazer ondas, de estar acomodado, de o seu trabalho, quase desconhecido, vir a ser capitalizado pelo PS em futuras eleições, o que equivalerá a uma acentuada transferência de votos da CDU para o PS.
Não sendo até de descartar uma jogada à Luís Ferreira, em cima das próximas eleições autárquicas, no sentido de romper a coligação com a CDU.

Quanto aos outros vereadores, Hugo Cristóvão continua a ser o que sempre foi - um político de palha de Luís Ferreira, um arquitecto que não joga nem dá cartas, um Pedro Marques que vai tratando da sua vidinha e que será o coveiro dos IpT, e dois PSDs amarrados pela gestão desastrosa de Paiva e Relvas durante década e meia.~

Quanto à Assembleia Municipal, infelizmente tornada num órgão morto e inútil, palco de vaidades fúteis onde nem os presidentes das JF se fazem ouvir, nem há nada para dizer. A política de tratar tudo pela "porta do cavalo", favorecendo uns em detrimento dos outros, voltou e em força.
As suas reuniões, as mínimas legais, deixaram de merecer qualquer destaque na comunicação social, para além dos anúncios pagos.

E que problemas importantes foram resolvidos ?  Nenhum !

E que grandes problemas subsistem ?

- O PDM por rever, já lá vão quase duas décadas.

- Parque T e Parque do Pavilhão subutilizados, sem políticas e decisões sobre os preços e condições de utilização pelos moradores sem garagem que os tornem mais rentáveis, úteis e com taxas de ocupação próximas dos seus limite de capacidade.

- Burocracia e autismo gritante em relação ao fomento e apoio às actividades económicas, trabalho zero na atração de nova instalação de empresas e criação de postos de trabalho.

- Desprezo pela resolução de muitos dos mais evidentes problemas das freguesias não urbanas.

- O transito caótico nalgumas zonas da cidade, agravado com o encerramento da ponte Velha ao trânsito de ligeiros nos dois sentidos e à obra quase inútil da ponte do Fecheiro, que merecia um censo de tráfego a ser divulgado publicamente.

- O recuo dos apoios a idosos, designadamente na tarifa social da água, por alteração não publicitada da nova fórmula de cálculo - divisão do rendimento por 12 e não por 14, precisamente no momento em que o governo passou a considerar 5% do património, já taxado em sede de IMI, como rendimento, mesmo que esse património não gere qualquer rendimento e tão só despesas de limpeza e/ou conservação.

- A manutenção de uma confrangedora inércia quanto à conclusão de abertura de troços de várias ruas na malha urbana da cidade.

- A manutenção de guetos sociais nos principais bairros sociais da cidade, em vez de voltar a uma política de diversificação social, como foi feito, e bem, durante décadas. Um exemplo paradigmático é o Bairro 1º de Maio, onde deviam ser instaladas famílias, também carenciadas, de polícias, de GNRs, de funcionários da Câmara e de outros serviços públicos e que seriam um factor dissuasor da criminalidade dominante.

- A carência de instituições de apoio aos idosos e às crianças vulneráveis, na cidade e em algumas freguesias.

- A desburocratização geral dos serviços do município, acompanhada de um portal do cidadão online, onde a maioria dos procedimentos possam ser tratados, à revelia da arrogância e corrupção de alguns funcionários e quadros.

e muito, muito mais, que seria fastidioso descrever.

Face a este estado das coisas, em Tomar e no País, impõe-se, cada vez mais, interrogarmo-nos :

TOMAR E PORTUGAL, QUE FUTURO ?

Resultado de imagem para assembleia da republicaPorque depende de todos nós, da nossa acção, do nosso voto, quando se aproxima um novo ciclo eleitoral.


E qual a razão porque não vingam em Portugal movimentos cívicos como o Podemos ou a fusão de agrupamentos da esquerda como o Syrisa ?

Bem pelo contrário, a esquerda está cada vez mais pulverizada. PORQUÊ ?

NOTA - Por razões que desconheço, há fotos que aparecem duplicadas e fora da ordem porque foram colocadas. As minhas desculpas, mas, mais do que as fotos, valerá o conteúdo.


VL