domingo, 19 de abril de 2015

PAZ PODRE, DESPREZO E DESILUSÃO DOS CIDADÃOS ?



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REFLEXÕES...





No país, estamos a chegar ao fim de uma legislatura dominada por uma governação escandalosamente submissa aos ditames da Alemanha da Sra. Merkel e do Sr. Schäuble que se concentrou em vender Portugal a pataco, a empobrece-lo, a destruir a classe média, a lançar na miséria milhões de portugueses que, mesmo trabalhando, apenas mal sobrevivem, a fazer da desvalorização do factor trabalho uma das marcas mais impressivas da sua acção e decisão política, a desencadear um ataque sem tréguas às condições de vida dos reformados e pensionistas e das crianças e jovens.

Tudo com o beneplácito, cobertura e apoio de uma múmia manhosa, simulacro de um Presidente da República que nunca deixou de ser apenas o presidente dos abastados e poderosos do PSD e do CDS. Só dos abastados, frise-se bem. Daqueles que financiaram generosamente as suas campanhas eleitorais desde 1987.

No concelho, quase a meio do mandato, temos uma Câmara efectivamente presidida pelo desqualificado Sr. Luís Ferreira, em nome da marida só eleita, com maioria relativa, com os votos trazidos por um ex-IpT, anterior presidente da JF de S. João Baptista e actual presidente da União das Freguesias urbanas, resultado directo da grande sagacidade política do Sr. Pedro Marques e dos seus fidelíssimos acólitos.

Como a maioria relativa não assegurava uma estável governação concelhia, o dito Luís Ferreira, só porque ressabiado com os ex-amigos do PSD e com Pedro Marques, recorreu, sem alternativa, a Bruno Graça e à CDU para o conseguir.
Nasceu uma coligação pós-eleitoral.

Dissemos aqui que a presença de Bruno Graça nos vereadores a tempo inteiro daria algumas garantias de uma provável melhor gestão do concelho e um entrave à acção controladora e centralizadora do pulhítico Luís Ferreira.

O que está a acontecer ?

Bruno Graça está capturado, dá sinais de não fazer ondas, de estar acomodado, de o seu trabalho, quase desconhecido, vir a ser capitalizado pelo PS em futuras eleições, o que equivalerá a uma acentuada transferência de votos da CDU para o PS.
Não sendo até de descartar uma jogada à Luís Ferreira, em cima das próximas eleições autárquicas, no sentido de romper a coligação com a CDU.

Quanto aos outros vereadores, Hugo Cristóvão continua a ser o que sempre foi - um político de palha de Luís Ferreira, um arquitecto que não joga nem dá cartas, um Pedro Marques que vai tratando da sua vidinha e que será o coveiro dos IpT, e dois PSDs amarrados pela gestão desastrosa de Paiva e Relvas durante década e meia.~

Quanto à Assembleia Municipal, infelizmente tornada num órgão morto e inútil, palco de vaidades fúteis onde nem os presidentes das JF se fazem ouvir, nem há nada para dizer. A política de tratar tudo pela "porta do cavalo", favorecendo uns em detrimento dos outros, voltou e em força.
As suas reuniões, as mínimas legais, deixaram de merecer qualquer destaque na comunicação social, para além dos anúncios pagos.

E que problemas importantes foram resolvidos ?  Nenhum !

E que grandes problemas subsistem ?

- O PDM por rever, já lá vão quase duas décadas.

- Parque T e Parque do Pavilhão subutilizados, sem políticas e decisões sobre os preços e condições de utilização pelos moradores sem garagem que os tornem mais rentáveis, úteis e com taxas de ocupação próximas dos seus limite de capacidade.

- Burocracia e autismo gritante em relação ao fomento e apoio às actividades económicas, trabalho zero na atração de nova instalação de empresas e criação de postos de trabalho.

- Desprezo pela resolução de muitos dos mais evidentes problemas das freguesias não urbanas.

- O transito caótico nalgumas zonas da cidade, agravado com o encerramento da ponte Velha ao trânsito de ligeiros nos dois sentidos e à obra quase inútil da ponte do Fecheiro, que merecia um censo de tráfego a ser divulgado publicamente.

- O recuo dos apoios a idosos, designadamente na tarifa social da água, por alteração não publicitada da nova fórmula de cálculo - divisão do rendimento por 12 e não por 14, precisamente no momento em que o governo passou a considerar 5% do património, já taxado em sede de IMI, como rendimento, mesmo que esse património não gere qualquer rendimento e tão só despesas de limpeza e/ou conservação.

- A manutenção de uma confrangedora inércia quanto à conclusão de abertura de troços de várias ruas na malha urbana da cidade.

- A manutenção de guetos sociais nos principais bairros sociais da cidade, em vez de voltar a uma política de diversificação social, como foi feito, e bem, durante décadas. Um exemplo paradigmático é o Bairro 1º de Maio, onde deviam ser instaladas famílias, também carenciadas, de polícias, de GNRs, de funcionários da Câmara e de outros serviços públicos e que seriam um factor dissuasor da criminalidade dominante.

- A carência de instituições de apoio aos idosos e às crianças vulneráveis, na cidade e em algumas freguesias.

- A desburocratização geral dos serviços do município, acompanhada de um portal do cidadão online, onde a maioria dos procedimentos possam ser tratados, à revelia da arrogância e corrupção de alguns funcionários e quadros.

e muito, muito mais, que seria fastidioso descrever.

Face a este estado das coisas, em Tomar e no País, impõe-se, cada vez mais, interrogarmo-nos :

TOMAR E PORTUGAL, QUE FUTURO ?

Resultado de imagem para assembleia da republicaPorque depende de todos nós, da nossa acção, do nosso voto, quando se aproxima um novo ciclo eleitoral.


E qual a razão porque não vingam em Portugal movimentos cívicos como o Podemos ou a fusão de agrupamentos da esquerda como o Syrisa ?

Bem pelo contrário, a esquerda está cada vez mais pulverizada. PORQUÊ ?

NOTA - Por razões que desconheço, há fotos que aparecem duplicadas e fora da ordem porque foram colocadas. As minhas desculpas, mas, mais do que as fotos, valerá o conteúdo.


VL

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