sábado, 6 de abril de 2013

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EDP: António Mexia recebeu 3,1 milhões de euros em 2012

Já Eduardo Catroga recebeu 430 mil euros

Por: Redacção | 2013-04-06 11:37
O presidente executivo da EDP, António Mexia, recebeu 1,2 milhões de euros em 2012, a que se soma o prémio plurianual relativo ao mandato dos três anos anteriores, num total de 3,1 milhões de euros, segundo a EDP.

No relatório e contas anual da EDP enviado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), citado pela Lusa, a elétrica dá conta de que a remuneração fixa de António Mexia foi de 714.572 euros em 2012: 99.571 euros até 20 de fevereiro, ocasião em que mudou o conselho de administração, e cerca de 615 mil euros a partir dessa data.

O presidente executivo da empresa recebeu ainda 480 mil euros no ano passado em remuneração variável anual, relativa a prémios em função do desempenho da empresa.

A estes valores somam-se mais 1,9 milhões de euros que Mexia recebeu em 2012, não em remunerações relativas ao ano passado, mas resultantes da atribuição de um prémio plurianual inerente ao mandato de 2009-2011.

Tudo somado, o valor atinge os 3,1 milhões de euros.

Já o presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, Eduardo Catroga, recebeu 430 mil euros em remunerações em 2012.

A nomeação do antigo ministro das Finanças para a presidência do Conselho Geral e de Supervisão da EDP no início de 2012, assim como a sua remuneração enquanto tal, esteve envolta em polémica.

O Partido Socialista criticou na ocasião o Governo, liderado por Pedro Passos Coelho, pela nomeação de Eduardo Catroga questionando o primeiro-ministro sobre se estava confortável com a nomeação e o valor do salário que o antigo ministro ia auferir, «acumulável com a sua pensão milionária». O PSD lembrou na ocasião que Eduardo Catroga já era membro do Conselho de Supervisão da EDP há seis anos e devolveu as críticas ao PS, lembrando que quando a elétrica era maioritariamente pública o partido não se preocupava por a empresa pagar exatamente esses mesmos salários.

Também o PCP condenou o Governo por «distribuir sacrifícios aos reformados» enquanto «à EDP distribui milhões em salários para ex-ministros do PSD e do CDS», gestores de topo, que «pelos vistos, até na China são conhecidos».

O Partido Comunista lembrava também que «Eduardo Catroga participou nas negociações com a troika que determinaram a privatização da EDP», tendo tido por «recompensa» um elevado salário.

Fonte oficial da EDP disse hoje à agência Lusa que «a política de remunerações da EDP é definida pelos seus acionistas com base numa análise comparativa nacional e internacional e numa perspetiva de sustentabilidade económica e financeira da empresa».

«Esta política de remunerações leva em conta um conjunto de critérios de desempenho internos e externos, tendo como base as melhores práticas internacionais. De realçar que o prémio plurianual diz respeito aos anos de 2009, 2010 e 2011 e isso tem em conta toda a atividade internacional de todas as empresas do grupo EDP» (EDP-Energias do Brasil, EDP Renováveis), explicou a mesma fonte.

De acordo com o relatório da elétrica, o montante global bruto das remunerações pagas aos membros dos órgãos de administração e fiscalização da EDP, no exercício de 2012, rondou os 18 milhões de euros.

Em março, a EDP apresentou os resultados anuais relativos a 2012, tendo fechado o ano com lucros de 1.012 milhões de euros, menos 10% do que no ano anterior.

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