domingo, 23 de setembro de 2012

conselho de estado ou CONSELHO DE INSTALADOS ?


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A mesa vazia...






A mesa CHEIA de comensais, embora uns sejam de "mais alimento" do que outros.

De todos, só Eanes tem tido uma postura mais decente em relação às legalizadas mas imorais mordomias.





E o Povo percebe, está a abrir a pestana, revolta-se, indigna-se.

Que esperança pode ter em reuniões amansardadas, em que muitos dos responsáveis do SISTEMA têm, numa ocasião e na outra, o poder de decidir ou aconselhar ? 

Não passam de gestores de um SISTEMA que o Povo repudia, sem retorno.







E a montanha só podia...







Parir um...






O rato mistificador e mentiroso.
Fazendo crer que o recuo temporário da camarilha governante se deve à reunião dos abastados conselheiros, quase todos ex-qualquer coisa do SISTEMA e, vários deles, comentadores-intoxicadores permanentes da opinião pública, através de uma comunicação social - jornais, rádios e sobretudo TVs - integralmente dominados, há décadas, por grupos económicos e empresas financiadoras do funcionamento e das caríssimas campanhas eleitorais dos partidos do chamado "arco do poder".


Quando apenas teve como objectivo e resultado dar cobertura ao governo no recuo que lhe foi imposto pela estrondosa indignação popular que saíu à rua na tarde de 15 de Setembro. 



Também apadrinhado por Seguro, por Mário Soares, por Jorge Sampaio, por Almeida Santos, por Manuel Alegre...


E esse é um dos grandes DRAMAS e ÓBSTÁCULOS à construção de uma  alternativa credível, real, às políticas troikianas que estão a conduzir o País e os Portugueses para o ABISMO.


É dramático constatar que essa ALTERNATIVA não se pode construir (sociológicamente, políticamente) sem o PS, mas também não existirá com este PS.

A grande diferença entre a "entourage" de Relvas/Passos e a de Seguro apenas se situa na tonalidade - uns são laranjas e os outros são rosas.

Mas ambos carregados de espinhos...

Mas o problema não vai ficar insolúvel. A situação não o vai permitir.

Os militantes, os apoiantes, os votantes do PS irão protoganizar um terramoto político.

Os quadros eleitorais vão transfigurar-se.

É só uma questão de tempo e da capacidade e credibilidade políticas do PCP, do BE e de outros pequenos partidos ou movimentos políticos.

E esse é o outro drama para os Portugueses.

Até porque por essas bandas os CRENTES têm de ser substituídos por marxistas que saibam usar o legado de Marx, pondo de lado embustes e falsificações cristalizadas, desmentidas pela História.

A dialéctica marxista tem que se impor ao dogma paralisante, "religioso" e estúpido, ao espírito de capela, ao calculismo eleitoralista.

A maioria esmagadora dos Portugueses anseia por uma alternativa real, credível, abrangente, que ponha termo ao SISTEMA vigente - assente no compadrio, no amiguismo, na corrupção, nos roubos, nos favores, nas golpadas, nos boys e girls em regime de rotatividade, nas mordomias, na ostentação, num contraste chocante e vergonhoso entre o que exigem e impõem ao Povo e o esbanjamento que despudoradamente exibem.


Quem for capaz de o fazer, demonstrará ao País e ao Mundo que não serão necessários muitos anos para eliminar os défices - orçamental e da balança de pagamentos - a retoma e crescimento da economia, a redução drástica das falências e do desemprego, o aumento do investimento público e privado, a inversão gradual da tragédia demográfica que nos atinge.

É que temos um País para reconstruir :

- reindustrialização e modernização das indústrias viáveis, visando essencialmente os bens transacionáveis.

- reorganização e modernização da agricultura e das pescas.

- reaproveitamento e adaptação de muitas infraestrutras e imobiliário do Estado a equipamentos de apoio às crianças e aos idosos.


Há homens e mulheres em todos os partidos e fora deles que, para além das suas opções ideológicas, são sérios, competentes, incorruptíveis, com visão de futuro, com amor ao seu País, com espírito de SERVIR, em vez de servir-se.


Só por aí poderá passar a esperança de cada um de nós e um futuro colectivo digno e justo.


O objectivo imediato deve ser a RUPTURA com o SISTEMA.


A moralização e a decência na Democracia.

BASTA!!!  


VL

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

UMA VERGONHA PARA TOMAR !!!

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SIM!...

Manter o ministro-ANEDOTA na presidência da nossa Assembleia Municipal


É UMA VERGONHA !!!

Está convocada a 4ª Sessão Ordinária da AM de Tomar para o próximo dia 28 de Setembro de 2012, 6ª feira da próxima semana.

A convocatória publicada está assinada por Miguel Relvas.

Aparentemente, PS, IpT, CDU e BE, maioritários na Assembleia Municipal, nada fizeram na Comissão Permanente da AM para que fosse incluído um PONTO na Ordem de Trabalhos onde constasse :

- Apreciação do trabalho da Mesa e do seu Presidente e eventual discussão e apreciação de propostas para a sua manutenção ou destituição.


A responsabilidade política da manutenção de RELVAS no cargo cabe, INTEIRINHA, aos partidos maioritários.

É um sinal INEQUÍVOCO da estupidez e do imobilismo das esquerdas.

Era e é obrigação de todos, sem sectarismos e sem pretensões hegemónicas ou calculismos eleitoralistas, sentarem-se à mesa para consensualizar uma proposta de destituição de Relvas e da Mesa e eleger novos dignatários.

Ao não o fazerem, mostram não estar à altura das suas responsabilidades e deveres decorrentes do voto que receberam dos eleitores.



Já foi um enorme erro o PS ter aceite, em 2009, uma mancebia que, do lado do PSD, só tinha como objectivo servir os interesses de RELVAS, designadamente a sua reeleição. Pois, caso o PS tivesse posto os interesses do concelho acima dos interesses pessoais de alguns dos seus dirigentes, o ANEDOTA NACIONAL nunca tinha sido reeleito.



Ele, que é o grande responsável político da tragédia económica, social, política e demográfica que varre o nosso concelho.

Foi e é o mentor das políticas, foi e é o recrutador dos executantes.




Desde há 15 anos em Tomar e
desde há UM ANO E MEIO no País.






É VERGONHOSO PARA TOMAR que o ministro-ANEDOTA continue como presidente da Assembleia Municipal a partir de 28 de Setembro próximo.


POR ISSO,

Lanço daqui um derradeiro APELO ao PS, aos IpT, à CDU e ao BE para que, em nome dos interesses do concelho e da salubridade política pública, assumam as suas responsabilidades, se sentem à mesa e consensualizem uma proposta que rompa com o Relvismo.

E não se desculpem uns com os outros.

ALGUÉM que tome a iniciativa!

Se tiverem a coragem de assumir as vossas responsabilidades, podem crer que, não resolvendo os mais graves problemas que enfrentamos, darão uma enorme ALEGRIA a milhares de Tomarenses e a MILHÕES de Portugueses.


E não deixem de ouvir :

http://www.youtube.com/watch?v=I-QaJRbzUnE&feature=player_embedded#t=0s

VL

domingo, 16 de setembro de 2012

O POVO SAÍU À RUA !!!...


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ONTEM FEZ-SE HISTÓRIA.

O dia 15 de Setembro de 2012 ficará na História como a data que marca o início da MUDANÇA em Portugal.

Centenas de milhares de Portugueses, de norte a sul do País, manifestaram a sua indignação, disseram BASTA !  ao governo do chanceler Relvas, do adjunto Passos e restantes comparsas - do PSD e do CDS. 

Deram resposta clara aos "legionários" de serviço, como o Abreu Amorim ou o Tó Rebelo.

Mas os Portugueses também deixaram mensagens importantíssimas para os líderes e direcções dos partidos das oposições.

Em primeiro lugar para AJ Seguro, jota-sénior que teima em amarrar o PS, os socialistas e o país à TROIKA, para grande desgraça do país.

Este jota-sénior e seus acólitos é HOJE o maior obstáculo à construção de uma alternativa, com uma política alternativa que faça o País retomar a dignidade nacional e a DECÊNCIA.

Ele não quer que os Portugueses deixem de ser obrigados a "comer palha".  Ele apenas quer introduzir a nuance da "palha com açucar".

Basta ouvirmos com atenção as declarações de dirigentes nacionais como um tal Brilhante ou um João Ribeiro. Estes não aprenderam nada. Só lá andam para cuidar da vidinha deles.


Mas estou crente que não é esse o desejo da maioria dos socialistas que ontem participaram nas manifestações, incluíndo em Tomar.

Se assim não é, estaríamos perante um acto de grande HIPOCRISIA política.

Os próximos dias e semanas irão confirmar uma coisa, ou a outra.

Mas as mensagens dos manifestantes não foram só para o PSD, o CDS e o PS.

Também houve mensagens para os dirigentes e militantes do PCP e do BE.

Em várias das manifestações, apareceram muitos cartazes a apelar à UNIDADE DA ESQUERDA.










É óbvio que essa unidade só pode tornar-se exequível na base de um "denominador mínimo comum" - A REJEIÇÃO INEQUÍVOCA DO MEMORANDO DA TROIKA.

Se os socialistas conseguirem obrigar o jota-sénior a seguir esse caminho, deveria realizar-se imediatamente uma CIMEIRA entre os 3 partidos com vista à discussão e aprovação de uma PLATAFORMA PARA A MUDANÇA a apresentar aos Portugueses.

Os PORTUGUESES querem DEMOCRACIA, LIBERDADE E DECÊNCIA.

Querem um País onde não olhem para os políticos como uma corja de GATUNOS e seus amigos.


VL




Post-scriptum

Depois de ouvir Paulo Portas, pergunto:

Em termos políticos, em substância, qual a diferença entre o seu discurso (inteligente, mas inútil) e o de AJ Seguro ?

Ambos fazem a prelecção da palha, mas com "açucar" ; ambos querem a "estabilidade" política e a manutenção do governo ; ambos exigem habilidade e boa cosmética na política troikana.

Ambos diligenciam um autêntico SEGURO DE VIDA para o governo.

Portas é o mediador interno.
Seguro é o mediador externo.


Mas se SEGURO não entender rápidamente as mensagens das manifestações de ontem e das vindouras, incluindo a de milhares de socialistas que nelas participaram, será arrastado pela avalanche que derrubará Relvas (o capataz), Coelho e Portas.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

ANTÓNIO JOSÉ SEGURO mantém PS refém da TROIKA e do GOVERNO PSD/CDS


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ANTÓNIO JOSÉ SEGURO acaba de falar.

Ouvimos dezenas de adjectivos, ouvimos muita retórica, mas a montanha pariu um rato.

Anunciou que defenderá que o PS vote contra o Orçamento do Estado, mas numa postura colaboracionista.

Ele reafirmou aceitar a austeridade tróikiana desde que adoçada com umas nuances rosadas que venha a propor.

Essa é a posição de Manuela Ferreira Leite e de outras figuras do PSD e do CDS.

AJ Seguro, mesmo perante a revolta e indignação generalizada dos Portugueses, não conseguiu compreender que a linha divisória entre a esquerda e a direita vai muito para além do voto contra o Orçamento de Estado.


A linha divisória é o memorando assinado com a tróika, são as receitas e o experimentalismo neo-liberal que está a ser imposto a Portugal e a conduzir-nos para o desastre e a ruína como país.

Mas chegará o momento em que os socialistas - militantes, apoiantes e votantes do PS - imporão uma viragem estratégica aos seus dirigentes.

Se a direcção do PS se mantiver fiel à tróika e ao troikismo acabará por tornar o PS um novo alvo da revolta e da indignação que varre transversalmente o país.


A ideologia do fatalismo, do ou a tróika ou a bancarrota é uma falácia, uma chantagem inadmissível.


A ISLÂNDIA respondeu NÃO a essa chantagem e os resultados começam a aparecer, até reconhecidos por altos dignatários do FMI.


O caminho é outro.
A nova alternativa tem que ser construída.

O ponto de partida só pode ser o rompimento do PS com o memorando assinado com a tróika.
E não se trata de não honrar compromissos. Trata-se antes de reconhecer que esse memorando não resolveu nenhum dos graves problemas do País, antes os agravou a todos.

Trata-se, políticamente, de reconhecer que o casamento com a tróika não foi nem é feliz, e, tal como acontece nas relações humanas, o divórcio é o caminho a seguir.

O memorando da tróika é intrínsecamente mau e desajustado. Porque corporiza um ajuste de contas ideológico com o 25 de Abril, com as suas conquistas sociais e até civilizacionais.

Não é MAU se gerido pelo PSD e pelo CDS e BOM se usado pelo PS.

O 2º passo a dar é a realização de UMA CIMEIRA do PS, do PCP e do BE, sem condições prévias, para definir um plano de acção política conducente à DEMISSÃO do Governo e à formação de UM GOVERNO DE UNIDADE NACIONAL que integre pessoas sérias, íntegras, técnicamente capazes, experientes da economia real, oriundas de todos os quadrantes políticos (sem excepção)capazes de executar um programa que restabeleça a moral e a ética na política e na condução da gestão e negócios do Estado, a todos os níveis, adaptando os modelos nórdicos que não contemplam boys e girls, corrupção, ostentação, momumentais frotas de carros de luxo e uma legião de motoristas, assessores e consultores externos ; que elabore um plano que conduza à reindustrialização do país, à reactivação e modernização da agricultura e das pescas; que trave o processo de privatizações de sectores estratégicos da economia; que pondere a eventual saída negociada do euro, sem sair da UE; que restaure o orgulho de sermos Portugueses.

Um programa que não corresponderá aos programas partidários, mas que dê respostas e viabilize soluções para tornar Portugal num país decente, mas decente a sério. Completamente diferente e oposto daquela ridícula caricatura que a carreirista Cândida Almeida levou à chamada universidade de verão do PSD/JSD, escola de ensino intensivo das boas práticas para boys e girls que se prezem.

Bem...aqui tive que interromper a escrita para ouvir a entrevista do ministro-adjunto do chanceler Relvas.

Mal empregado tempo.
Foi confrangedor ver um sujeito cabisbaixo, nervoso, impreparado, medroso, baralhado, engasgado, autista, desejando que a coisa acabasse o mais depressa possível, sem nada de novo para dizer, salvo o que lhe tinha sido posto pelo Relvas no guião :

Acenar com uns "docinhos, uns miminhos" dialogantes ao homólogo jota sénior do PS e AMEAÇAR os Portugueses com mais austeridade se a dose de cavalo já anunciada vier a fracassar, o que é certo e sabido vai acontecer.

Resumindo :

Acabar com esta tragédia nacional deveria ser um trabalho conjunto do PS, do PCP, do BE e de centenas de milhares de Portugueses, com e sem partido.

Se a direcção do PS continuar refém do memorando da tróika vai ser mais difícil. Mas acontecerá na mesma. Infelizmente também contra AJSeguro e os boys e girls do aparelho que o sustentarão no posto.

Digo eu, que sou plebeu.


VL  


Quanto custa hoje um CAFÉ (bica) ?


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Está caríssima !!!

Porquê ?


Se a tomarmos ao balcão e não tivermos trocados, temos de entregar 10 (!) acções do BCP.

Mas se for numa esplanada de uma praia, não chega.

Temos de bater com o dobro!

20 acções do BCP.


Que caricatura da economia de casino...





VL

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A queda anunciada dos ALDRABÕES e VENDILHÕES


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Coelho escuta, a Manuela está em luta!







Com a devida vénia, sem comentários, e apelando à reflexão dos leitores, transcrevemos do :




 
 
 
 
12/09/2012 atualizado às 10:18
 



   
 

Portugal à beira de ter a sua Praça Tahrir

Paulo Gaião
1:39 Quarta, 12 de Setembro de 2012
Última atualização há 55 minutos

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E agora? Agora é só uma questão de tempo até Passos Coelho cair. Um Passos sem visão estratégica perante o seu país e a própria troika, sem coragem para tomar as decisões mais difíceis (ainda que nos iluda do contrário), um mero liquidador de impostos que nem chegaram para abater no défice e que recusou a oportunidade que a troika lhe deu de mudar a face do país. Quem rezará por ele? Talvez só Miguel Relvas.
O contrato mínimo de confiança de Passos com os portugueses rompeu-se aos bocadinhos numa só semana. Primeiro com a intervenção ao país de 7 de Setembro. Depois com a mensagem serôdia no Facebook. Ontem com os impostos para os mais ricos anunciados por Vitor Gaspar, que as classes médias já só conseguem ver como alibi para o governo lhes atirar a bazooka fiscal para cima, não fazer reformas profundas em todas as áreas do Estado e afrontar, a bem ou a mal, os interesses corporativos que pululam por todo o lado, no sector das Forças Armadas, da Saúde, da Justiça, da Energia, das PPP, do SEE, da administração central e local.
Mas mesmo perante o Apocalipse, os jogos políticos não páram. De Paulo Portas. Da matilha laranja. Que pede mudanças para que tudo fique na mesma e não se façam verdadeiras rupturas no regime.
Paulo Portas já afia o dente. Até o lobby da RTP apelou ao seu patriotismo e ele aproveita. É como patriota (já sem rebuço de o dizer) que se mantém reservado, convoca a Comissão Política e o Conselho Nacional do partido. Para dramatizar e sair de lá ainda mais patriota. Irá, claro, manter o apoio à coligação por amor a Portugal. Não será ele a dar o tiro fatal a Passos, porque espera ganhar com este ato de misericórdia.
Mas até lá fará perceber ainda mais ao povo que está contra a violência fiscal e as privatizações ao desbarato mas que nada pode fazer porque é só um pequeno partido de dois dígitos com pouco valor.
Esperará, sim, que a matilha social-democrata que já se atirou a Passos devore por inteiro este homem que morre sem glória para a política laranja quase como nasceu, a jogar para positivos e negativos numa mesa de King em Vila Real.
Paulo Portas pensa que chegou finalmente a sua hora. A hora em que o CDS vai aproximar-se na casa dos 20% do PSD nas próximas eleições legislativas (que podem ser ainda primeiro que as autárquicas). Se não ultrapassar mesmo os social-democratas... Fazendo ao PSD o que o Syriza grego fez aos socialistas do PASOK
Só há um pequeno problema nos planos de Portas. A matilha social-democrata que vai matar Passos quer provar aos portugueses que nunca gostou do líder do PSD, nunca se misturou com ele e que prestou um grande serviço ao país ao abatê-lo.
Espera, claro, recompensa nas urnas... como partido regenerado que cortou com o passadismo, seja com Rui Rio, Morais Sarmento, Paulo Rangel ou mesmo Alexandre Relvas...
No fim, ganhe este novo PSD ou o PS de António José Seguro (que alinha com o actual sistema e não apresenta alternativas credíveis), o país está sempre entalado
Sem um vendaval na vida política portuguesa antes que seja tarde, novos partidos, novos actores políticos e sociais, novas propostas e rupturas, isto já não vai lá. Talvez uma coisa à islandesa, ou à egipcia.
Vitor Gaspar apelou ontem na SIC à formação de movimentos cívicos para lutar contra os interesses que cativaram o Estado. É a primeira vez que um ministro e um político o diz em Portugal com tanta clareza. E é o espelho da impotência do governo, prenúncio do que aí pode vir. Portugal pode estar à beira da sua Praça Tahrir.


VL

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A "coerência" de ANTÓNIO REBELO - fascículo 4



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O TÓ e o Relvas ESTALINISTA...

vale, por si só, um fascículo.

Leiam, deliciem-se com a prosa de um TROCA-TINTAS químicamente puro...




O senhor presidente da Assembleia Municipal de Tomar, se por acaso não tem andado, e anda, a tentar reinar com os cidadãos tomarenses, imita muito bem. Com efeito, basta comparar estes três editais para nos apercebermos de que o senhor Miguel Relvas, certamente cidadão do top, porquanto secretário-geral do PSD, braço direito de PP Coelho (que todavia não é maneta), ex-secretário de Estado e putativo ministro de Estado, usa de artimanhas, igualmente conhecidas por golpadas ou espertezas saloias, para não ter de, eventualmente, aturar os eleitores nabantinos.

Primeira golpada, que se vem repetindo -A Assembleia Municipal de Tomar, apesar da crise profunda que assola o concelho, só é convocada quando a lei a isso obriga. Irá agora reunir na 4ª sessão ordinária, em 30 deste mês, quando em Almeirim, por exemplo, (ver ilustração infra), já vão na sétima sessão. Quase o dobro.

Segunda golpada, que também se vem repetindo -A Assembleia Municipal de Tomar, contrariando todas as regras da democracia, do bom senso e da boa educação, é sistematicamente convocada para horas laborais. Sendo legal, não passa de um expediente reles, pois assim só poderão assistir reformados, pensionistas, aposentados e desempregados. Em qualquer dos outros casos (ver ilustrações infra), os parlamentos locais são convocados para após a hora de jantar.

Terceira golpada, que também se vem repetindo -Ao contrário do que acontece na generalidade dos outros concelhos, não consta do edital-convocatória qualquer indicação sobre intervenções dos cidadãos. O que naturalmente não facilita, antes torna quase impossível, ouvir o que os eleitores queiram e/ou necessitem de dizer.

Quarta golpada, que também se vem repetindo - A aprovação de uma grelha de tempos, sobretudo como estratagema para silenciar a oposição, não passa de uma esperteza saloia, mascarada de alegado tecnicismo nimbado de justiça, para esconder o seu óbvio propósito estalinista.

Quinta golpada, que também se vem repetindo -Quando, apesar de todas as prévias e deliberadas dificuldades criadas, algum cidadão tem a coragem de enfrentar a actual maioria de circunstância, o respeitável senhor presidente Miguel Relvas, apesar da sua proclamada paixão por Tomar, já deu corda aos sapatos, rumo aos ares mais acolhedores e sadios da capital. Deixa o parlamento tomarense entregue aos ajudantes do pastor. E os tomarenses que não se queixem porque, por enquanto, os ajudantes ainda não são cães Serra da Estrela. Mas com o tempo, nunca se sabe!




 
 
O que irá na moleirinha deste TÓ, nino "cheio de mundo", quando hoje lhe relembramos o que dizia há 3 anos ?
 
Ou apenas devemos entender este narcísico e ambicioso "recuperador de casacas" à luz do popular provérbio ? :
 
Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu..."
 
 
 
E se alguém ainda tem dúvidas sobre a "coerência" do TÓ, leia o mimo que a seguir trancrevemos.
Escrito menos de 1 ano depois...
Fabulástico ou VERGONHOSO ?
 
 
 
Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011
INICIATIVA CONJUNTA RÁDIO HERTZ/TOMAR A DIANTEIRA - "À MESA DO CAFÉ" - 4
NOTAS FINAIS
 
1 - A julgar pelos comentários que foram chegando a Tomar a dianteira (os publicáveis e os outros), está a levantar alguma celeuma a minha atitude em relação à prestação de Miguel Relvas, na ronda inaugural do novo programa semanal da Rádio Hertz "À mesa do café". De lambe-botas a vendido ao inimigo, há um pouco para todos os gostos. Compreende-se. Vivemos felizmente num regime aberto, onde cada qual pode dizer o que quer. E então ao abrigo do confortável anonimato...
Basicamente, reprovam-me o facto de não ter interpelado o convidado, no estilo do que costumo fazer nos escritos aqui do blogue. São os formatados pelo estilo das nossas rádios e televisões, cujos jornalistas convidam personalidades para as ouvirem, mas depois não lhes dão tempo nem as deixam falar. O que os críticos de "À mesa do café" gostavam era de um bom combate de galos, de preferência com ambos os galos derrotados e muito "sangue", para grande satisfação do seu óbvio sadismo latente. Viram frustradas as suas expectativas e agora protestam. Se tivessem pago algum bilhete de entrada, estariam certamente a esta hora a reclamar a devolução do dinheiro.
2 - No meu fraco entendimento, os incomodados com a minha actuação estão simplesmente equivocados. São involuntárias vítimas de um facto universal e constante, em que muito poucos reparam, mas ao qual ninguém escapa. Estou a referir a circunstância de o futuro estar sempre a acontecer, sendo presente quando ocorre, para logo a seguir ser passado. Dado ser em geral muito problemático e trabalhoso prever o futuro, é muito mais cómodo olhar para e guiar-se pelo passado, pelo que já aconteceu, por aquilo que já conhecemos. Por isso os leitores de Tomar a dianteira estiveram na expectativa, depois frustrada, de assistirem a uma refrega oral, com frontalidade e desassombro, como é costume aqui no blogue.
3 - Aconteceu que o convidado Miguel Relvas -para minha grande surpresa- agiu como um verdadeiro político/homem de Estado. Certamente não por mim mas pela consideração que tem pelos que fazem a Rádio Hertz, informou-se atempadamente sobre as características do programa para o qual o convidavam, disse o que pensava sobre o mesmo e garantiu que não faltaria. Fiel ao que lhe fora transmitido, comecei em estilo coloquial, visando vir a conseguir uma conversa serena, tanto quanto possível desinibida e sem pretensões. Qual não foi a minha surpresa ao constatar (com íntima satisfação, confesso) que Miguel Relvas (meses antes um perigoso ESTALINISTA) não só percebera na perfeição o que dele se pretendia, em termos de tonalidade geral, como preparara com minúcia resposta a todas as questões antes publicadas aqui no blogue. Quando percebi isso, logo na sua primeira resposta, exultei e decidi abster-me de supérfluas intervenções, para evitar cortar-lhe o fio à conversa. Devo dizer que não estou nada arrependido, bem pelo contrário. Tal como o blogue não é feito para eu me ler, o "À mesa do café" também não o é para eu me ouvir. Só intervirei quando necessário e para ajudar os convidados a "desembucharem", se for caso disso.
4 - Goste-se ou não, Miguel Relvas sentiu-se solto, soube aproveitar e saiu-se muito bem. Tanto melhor para ele e para Tomar. Não é com vinagre que se apanham moscas, nem é à força que se arranjam amigos, susceptíveis de nos ajudarem numa eventual emergência. Como ele próprio referiu a dado passo, "Não podemos continuar a pisar os que não pensam como nós". Sobretudo em nome de uma pretensa superioridade moral que está por demonstrar, acrescento eu.
5 - Alegam alguns comentadores, menos vividos nestas andanças (labregos e pobretanas - a maioria dos tomarenses...), que ele assim teve a tarefa facilitada, pois evitou responder a perguntas incómodas. É o que vos parece, direi eu. Aconteceu o mesmo que com o "homem a andar no arame". É facílimo, mas se lá forem malham cá em baixo em menos de um fósforo. Falta-vos a longa e cuidada preparação/treino. Relvas saiu-se bem, chegou até a ser excelente, porque se preparou a preceito, demonstrando assim o seu profissionalismo. Por outro lado, não deixa de ser curioso que esses das tais perguntas incómodas que eu deveria ter feito, não tenham tido a coragem de aparecer para as colocar. A emissão foi pública e havia até um jornalista disponível, com o microfone à disposição...
6 - Aos que ainda assim se sentem defraudados nas suas expectativas, aconselho a leitura dos posts anteriores a este sobre o mesmo tema e -sobretudo- a audição daa gravação, no site da Rádio Hertz. Terão então ocasião de verificar que Miguel Relvas, usando um tom convivial, tipo "com o coração nas mãos", abordou quase todos os tópicos analisados aqui ao longo dos tempos: As forças políticas não têm qualquer projecto, não há uma linha de rumo, o debate local tem pouca qualidade, é preciso um abanão, a coligação funciona mal, a Festa dos Tabuleiros está algo mumificada, o Politécnico não está a corresponder às expectativas, o desenvolvimento terá de ser regional, a sessão extraordinária da AM sobre a crise foi um desastre, a imprensa tomarense é medíocre, o projecto da Levada deve ser reexaminado à luz da nova realidade, Carrão está preparado para ser presidente, não são necessárias novas eleições locais etc. etc. etc.
7 - A concluir, sinto-me forçado a dizer que "as coisas são aquilo que são". O convidado saiu-se de forma excelente, como já referido. Além disso, conseguiu algo que só está ao alcance dos melhores -convencer e empolgar, mesmo os adversários políticos de boa fé, como é o meu caso.
Levou-me à certa, deu-me a volta, iludiu-me? A ver vamos. "Dá tempo ao tempo irmão; o tempo dar-te-á todas as respostas". Em todo o caso, também já cá ando há muito tempo, tenho alguma tarimba, leio muito e já molhei os pés no Atlântico, no Índico, no Pacífico, no Mediterrâneo, no Mar Vermelho, no Mar Morto, no Mar do Norte e no Cabo Horn.
Ou, para usar uma conhecida metáfora desportiva adaptada, "já em tempos virei muita franga". Mas não sou assim muito inteligente; lá isso é verdade. É o que se pode arranjar aqui pelas margens nabantinas...
 
DÚVIDAS ?  QUEREM MAIS CLARO ?


E não esqueçam:


O ministro-ANEDOTA comprou muitos TÓS...

Mas só se pode comprar quem se VENDE !
 
 
 
VL