quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ANABELA FREITAS prepara o terreno...



Em declarações à Rádio Hertz, que transcrevemos na íntegra, Anabela Freitas confessa compasso de espera na nomeação do pulhítico Luís Ferreira, mas prepara o terreno para o que ele já anunciou na Câmara de Alpiarça e ao que declarou ao "Jornal Alpiarcense", conforme transcrição que fizemos em post anterior.

E fê-lo sem qualquer problema ou reserva. Porquê ?

Porque é ele que manda no PS e virá a mandar na Câmara de Tomar, até que o deixem...

Ele sabe que, desde 2005, só consegue exercer poder, no PS e nalguma instituição, através de interposta pessoa que se submeta incondicionalmente aos seus ditames.

Foi assim com Hugo Cristóvão (agora também vereador), foi assim com a marida Anabela Freitas (agora formalmente presidenta), começou assim (mas acabou mal) com José Vitorino.

Aliás, o dito cujo só apareceu em 4º lugar na lista para a AM e andou mediaticamente sumido nos últimos meses porque ele corria para "presidente" efectivo, sem ser eleito.

Porque jamais alguém o elegeria se tivesse sido ele o cabeça de lista do PS.

Mas leiamos o que Anabela confessa no final da declaração à Rádio Hertz :



TOMAR - Anabela Freitas aborda cenário levantado nas redes sociais e garante que não foi feita qualquer nomeação para Luís Ferreira

As redes sociais têm sofrido alguma agitação, em Tomar, perante um cenário que dá conta de que Luís Ferreira, ex-vereador da Câmara Municipal, poderá ser chefe de gabinete da presidente Anabela Freitas. Para os críticos, não estará em causa a nomeação para o cargo mas sim o facto do recém-eleito para a Assembleia ser companheiro da autarca.

Na recente entrevista feita pela Hertz, Anabela Freitas foi questionada sobre estes rumores e não fugiu à questão, sublinhando que ainda não fez qualquer nomeação: «Já ouvi falar nisso mas o certo é que nunca ninguém me ouviu falar sobre essa situação. É da minha única e exclusiva responsabilidade nomear chefe de gabinetes, adjuntos e secretários... Mas não nomeei ninguém e só o farei quando entender que isso for necessário. Tenho a possibilidade de nomear até cinco pessoas, tendo em conta a presidência e a vereação, mas a verdade é que não nomeei ninguém. Há funcionários da autarquia que podem assegurar grande parte desse trabalho. E é com a prata da casa que vamos trabalhar. Mas não estou a dizer que não vou nomear porque tudo irá depender do nível de trabalho que cada um dos vereadores possa ter. Não posso exigir aos serviços que trabalhem em gestão partilhada de recursos e depois, no meu gabinete, ter não sei quantas pessoas e cada vereador dispor do seu secretário, se bem que a Lei já nem permita isso». Perante a insistência para tentar perceber se Luís Ferreira será uma hipótese para o cargo, Anabela Freitas vestiu a pele de cidadã para sublinhar que a competência deve falar mais alto na escolha da ocupação de lugares e não aquilo que a pessoa em causa faz na vida privada: «Compreendo que as pessoas possam falar sobre essa situação mas, repito, nunca falei sobre isso nem nunca irei falar. Quando tiver que decidir, irei fazê-lo face ao que seja uma mais-valia dentro da autarquia... Sei perfeitamente aquilo que me está a perguntar pois também oiço os comentários, recebo mensagens e telefones porque alguém, nem sei quem, se lembrou de avançar com este cenário... Nunca falei com ninguém sobre isso. Aliás, nem com os próprios vereadores discutimos, sequer, quem vamos nomear porque partimos desse princípio de trabalhar sem nomeações nestes primeiros dois, três meses para ver o que conseguimos fazer. Mas deixe-me dizer-lhe que devem ser escolhidos os melhores para os diferentes lugares... E acho que as pessoas valem enquanto indivíduos e não por com quem andam e com quem vivem. Vejamos: é alguém condenado em Tribunal? Não! É polémico? É! Demonstrou trabalho quando lá esteve? Demonstrou! Se assim fosse, qual era o problema? Só porque vive comigo? Uma coisa é a Anabela ser presidente, outra é ser cidadã. E antes de ser presidente, sou cidadã. E sei bem dissociar as duas condições».

2013-10-29 18:23:06

É um ESCÂNDALO !
É uma FRAUDE POLÍTICA !
É uma VERGONHA !

É o VALE TUDO !

LUÍS FERREIRA é o RELVAS do PS TOMAR !

Muito mais manhoso...embora menos esperto e astuto.

A minha esperança e julgo que de muitos tomarenses (mesmo de muitos que não votaram nele) reside em BRUNO GRAÇA, que julgo não aceitará ser dirigido por um "presidente" não eleito.


VL




terça-feira, 22 de outubro de 2013

O ocaso político de PEDRO MARQUES

TOMAR – Pedro Marques (Independentes) admite existência de acordo «pontual» com o PSD

Pedro Marques, líder dos Independentes, esclareceu a recente polémica em torno da notícia avançada pela Hertz, que dava conta da existência de um acordo entre IpT e Partido Social Democrata no sentido de que José Delgado fosse eleito como presidente da Assembleia Municipal de Tomar, o que não se concretizou uma vez que um membro dos Independentes votou contra essa opção e José Pereira, do Partido Socialista, acabou por ganhar a contenda.

Nestas palavras ficou clara a existência de um acordo, tal e qual a Hertz tinha avançado. O comunicado emitido pela Concelhia do PSD, que acusou a nossa redacção de «inverdades e falsidades» cai, assim, por terra.
«Apenas assinámos uma lista com três nomes» - Vamos aos factos relatados por Pedro Marques, que sublinhou, então, a existência do dito acordo, ainda que não tivesse ficado "no papel": «Não houve qualquer acordo assinado, existiu, isso sim, um acordo pontual. A única coisa que se escreveu foi uma lista com três nomes. Mais nada. Existiram conversações, houve uma tomada de posição concordante entre os Independentes e o PSD, mas nada mais do que isso. Nem sequer se abordou qualquer hipótese de criar problemas ao executivo camarário. A nossa postura foi sempre pró-activa e de colaboração. A atitude que tomámos (ndr: na tomada de posse) é tão legítima como aquela que o PS teve ao fazer coligação com a CDU. Era o que faltava não nos podermos entender com quem quisermos e a cada momento. Tomámos esta atitude de fazer um acordo pontual com o PSD nesta matéria porque entendemos que era benéfico para o concelho que assim fosse. Até acho natural mas, ao mesmo tempo, estranho que se fale deste acordo e não se fale do acordo entre PS e CDU, acordo esse que já existe há muito tempo. Como vocês (ndr: Rádio Hertz) relataram muito recentemente, uma fonte do PS - que nós sabemos qual foi - disse que não havia acordo. E era verdade que havia esse acordo. Que fique claro o seguinte: as conversas que tivemos com o PSD foram só sobre esta matéria. Com o PS, durante quinze dias não falaram connosco, e depois tinha uma chamada da doutora Anabela e falei com ela. Relativamente ao acordo para a Assembleia Municipal, disse-lhe o seguinte: tendo em conta que a Assembleia Municipal é composta por um número par de elementos, o presidente tem voto de qualidade em questão de empate e, portanto, o nosso entendimento é que o presidente da Assembleia Municipal não deveria ser do PS para que houvesse da parte da oposição a possibilidade de ser ouvida em termos de propostas e tudo mais».
«Acordo não visava a queda do executivo...» - Pedro Marques garantiu, ainda, que este acordo com o PSD não teve como pano de fundo fazer cair o executivo dentro de alguns meses, ainda que prometa continuar atento no futuro: «O PS ganhou a Câmara Municipal, tem a presidente da Câmara, não se discute... Por isso, ao dizerem que o acordo visava a queda do executivo é uma situação falsa, que nunca foi colocada em cima da mesa. E nem será, como é óbvio. A não ser que as coisas sejam um desastre pior do que foi o mandato passado. A doutora Anabela sabia qual era o nosso entendimento. Há dois anos, quando houve conversas entre mim e a doutora Anabela para a possível queda do executivo camarário, rejeitámos qualquer coligação pré-eleitoral e disse-lhe que não havia problema algum de que quem vencesse as eleições pudesse entregar a Assembleia Municipal ao outro. Se este acordo pode repetir-se noutras situações? Claro que pode. Não estamos fechados a nada. A nossa postura é construtiva. Tudo o que tenha a ver com os interesses de Tomar e que não colida com as nossas convicções faz com que estejamos abertos a qualquer contacto, a qualquer colaboração, seja ela com quem for». Pedro Marques fez questão de garantir que nada o move, em termos pessoais, contra José Pereira, recém-eleito presidente da Assembleia Municipal, sublinhando que, desde sempre, manteve a convicção de que João Simões seria a pessoa mais indicada para desempenhar o cargo em causa: «O que assistimos nestes dezasseis anos foi que a Assembleia Municipal nunca cumpriu o seu mandato de fiscalização. Colocámos na mesa a hipótese de o presidente da Assembleia Municipal ser o doutor João Simões porque entendemos que é a pessoa mais bem preparada para exercer esse cargo. Eles não entenderam e, tendo em conta que tinham mais votos do que nós, acabámos por respeitar isso. Para nós, o mais importante é que o presidente da Assembleia Municipal não fosse aquele que está no executivo. A doutora Anabela soube que eu tinha falado com o João Tenreiro e o João Tenreiro soube que eu tinha falado com a Anabela. O senhor presidente da Assembleia Municipal terminou mal a sessão, a queixar-se não sei de quê... Se alguém não gostou do resultado, podíamos ter sido nós. E o que nós dizemos sobre o resultado é que a democracia funcionou».
«Nos Independentes não há caça às bruxas» - Sem nunca referir o nome do membro dos Independentes que votou a favor de José Pereira, Pedro Marques admitiu que tinha conhecimento prévio que nem todos, dentro do grupo, estavam de acordo com o acordo com o PSD. Mas, assegurou, os IpT não irão fazer qualquer caça às bruxas: «Sabíamos que nem todas as pessoas da nossa lista, uma pelo menos, não estavam de acordo com esta posição por razões pessoais e isso acabou por furar o acordo, dando a possibilidade ao PS de ganhar a eleição. Não faz parte do nosso ADN perseguir ninguém. Connosco não há caças às bruxas. As pessoas tomam as posições que tomam e são responsáveis por elas. No nosso grupo, muitas vezes temos ideias diferentes, excepto as convicções, princípios e valores. Quantas vezes a minha posição em sede de executivo não é aquela que tinha de raiz? É alterada por força do grupo. Esta situação ficou gorada mas por agora. Como alguém já disse, houve queijos limianos à mistura... se houve ou não houve, não sei... Posso garantir que actuámos sempre de forma correcta pois eu falei com os lideres do outro lado, ou seja, Anabela Freitas e João Tenreiro. De outros lados não fizeram isso. Houve pessoas a telefonar para membros nossos. Houve pessoas sem coerência, hipócritas, a telefonar para membros nossos quando em conversas com outros tinham dito "aquela pessoa nem pensar". Mas depois tiveram o descaramento de ligar para essa pessoa "eu quero falar contigo e fazer-te uma proposta"... Mas o que é isto?! O nosso grupo mostrou que alguém não foi coeso, não foi coerente connosco, não foi solidário connosco, mas é um problema do grupo, que será analisado internamente».



 

TOMAR - Notícia Rádio Hertz: Maioria dos eleitos dos Independentes para a união Serra/Junceira não quis Pedro Marques na tomada de posse

A ausência de Pedro Marques, líder dos Independentes por Tomar, na tomada de posse de Américo Pereira como presidente da união de freguesias Serra/Junceira conheceu, nesta terça-feira, um desenvolvimento esclarecedor. Depois de a Hertz ter noticiado essa "falta de comparência", o vereador contactou a nossa redacção e justificou-a pelo facto de «não ter sido convidado para a cerimónia». Perante este dado surpreendente - ou não estivesse em causa a única freguesia ganha pelos Independentes - a Hertz tentou contactar, até agora sem sucesso, o próprio Américo Pereira no sentido de esclarecer se, de facto, esse convite tinha ficado na gaveta.

Dessa forma, junto de outro eleito dos IpT à referida união das freguesias, que solicitou anonimato, ficou a confirmação de que, efectivamente, Pedro Marques «não foi convidado para estar presente porque a maior parte dos elementos eleitos pelos Independentes para a Serra/Junceira assim o exigiu a Américo Pereira». E caso o novo presidente desta união não seguisse esta reivindicação, sublinhou a mesma fonte, «esses eleitos recusavam-se a tomar posse». Questionada sobre os motivos para esta decisão radical, esta fonte assegurou que os ditos elementos «não concordaram com o acordo que os Independentes celebraram com o PSD tendo em vista uma lista conjunta para a Assembleia Municipal».



segunda-feira, 21 de outubro de 2013

EM NOME DA TRANSPARÊNCIA E DA ÉTICA POLÍTICA




Impõe-se a divulgação pública imediata dos termos do acordo de governação da Câmara de Tomar, estabelecido entre o PS e a CDU.

É público e sabido que votei em Bruno Graça e que apelei ao voto na sua candidatura, explicando porquê.

Não estou a colocar esta questão por qualquer desconfiança em relação à postura política de Bruno Graça ou por qualquer discordância (em tese) relativamente a esse acordo com o PS local. 

Suscito-a por duas razões :

1º - Por um questão de princípio.

2º - Porque não tenho a menor confiança e respeito pelo real mandante do PS de Tomar e verdadeiro novo "presidente" da Câmara - Luís Ferreira de seu nome.


A CDU e Bruno Graça não deverão ignorar os riscos que resultam de uma aliança local com o PS, tendo em conta a sinistra figura do "pulhítico" Luís Ferreira e o seu percurso político-"profissional".

Para tal indivíduo, a acção e alianças políticas têm um mero carácter instrumental.

Nada me surpreenderá que sendo formalmente chefe de gabinete da Presidente eleita, venha a actuar como o "autêntico" presidente, substituindo-se àquela, desautorizando-a, interferindo ilegitimamente nas funções delegadas nos vereadores com pelouros, sem excepção.

Procurando espalhar os seus súbditos por todo o aparelho da Câmara, criando um sistema pessoal de controle e influência nas decisões intermédias e dando "trabalho" aos muitos boys e girls sedentos de tacho e mordomias.

É absolutamente expectável que, mais cedo que tarde, esteja na origem de conflitos que levem à ingovernabilidade e paralisação da nova Câmara, assente numa nova maioria.

Nada me surpreenderá que, pela sua acção e atitudes sem escrúpulos, venha a estar no centro de RUPTURAS que podem ir desde a coligação aos outros vereadores do PS e até à pessoal e familiar. Neste caso, se a "marida" Presidente perceber bem a natureza real do "bicho" e reagir com firmeza e sem tibiezas ao aprendiz de "Conde de Abranhos".

Até porque, a partir de agora, deixou de estar tão dependente (politicamente) do figurão.


Por isso, aqui deixo o AVISO :

ALERTA Bruno Graça !

ALERTA Tomarenses !


E oxalá me engane...para bem de TOMAR e dos Tomarenses.


VL

terça-feira, 8 de outubro de 2013

LUÍS FERREIRA É O NOVO "presidente" DA CÂMARA DE TOMAR


Do "Jornal Alpiarcense", publicação "on-line" de Alpiarça, transcrevemos com a devida vénia :






Técnico de informática da câmara de Alpiarça vai chefiar o gabinete da nova presidente de câmara de Tomar

Luis Ferreira
Luís Ferreira, técnico de informática na câmara de Alpiarça, vai chefiar, em principio por 4 anos, o gabinete da nova presidente de câmara de tomar, Anabela Freitas (PS) que ganhou as eleições no passado domingo.
Aparentemente este facto nada tinha de especial, até porque Luís Ferreira é um homem forte do PS de Tomar e ali exerceu o cargo de vereador até há cerca de dois anos atrás, quando um desentendimento com o então presidente da edilidade, lhe ocasionou a retirada de pelouros e o regime de permanência, tendo o técnico regressado à câmara de Alpiarça para onde tinha sido nomeado para o respectivo quadro de pessoal pelo então presidente da câmara, dr. Rosa do Céu para substituir um técnico de informática da autarquia alpiarcense que havia sido demitido por ele, na sequência de uma carta escrita ao então presidente na qual denunciava a prática de crimes de abusos sexuais a crianças e jovens pela prática de visitas a sites de natureza pornográfica e pedófila em computadores da autarquia.
Anabela Freitas















 
Nada haveria de especial também caso Anabela Freitas a futura presidente da câmara de Tomar, não fosse 'companheira' de Luís Ferreira, que agora vai passar a ser o seu chefe de gabinete.
Jornal Alpiarcense não conseguiu apurar ainda se Luís Ferreira manterá o lugar de deputado Municipal para o qual terá sido eleito ou se renunciará ao mandato para assumir este cargo na autarquia nabantina.
Ao Jornal Alpiarcense também não foi ainda possível apurar quem irá exercer as funções até agora desempenhadas por Luís Ferreira na câmara da nossa terra.
Por: António Centeio







Tal como antecipámos aqui em devido tempo, aí está o


ESCÂNDALO !!!


O desqualificado "pulhítico" que exerce, desde 2005, por interposta pessoa, o cargo de efectivo Presidente do PS/Tomar - primeiro através do "almofadinha" Hugo Cristóvão e mais recentemente através da "marida" Anabela Freitas - chega através desta à presidência da Câmara de Tomar sem se ter candidatado a tal.

E mais. Secundado pela "marida", pelo súbdito e irmão maçon Hugo Cristóvão, já que o arquitecto-vereador ou se submete aos seus ditames ou vai porta-fora.

Nada de pior podia ter acontecido a Tomar e aos Tomarenses.


Não vão ser precisos muitos meses para ver o que vai ser a Câmara de Tomar efectivamente presidida por tão sinistra figura.


Não tardará que um "enxame" dos seus lacaios tome conta de todos os lugares chaves do aparelho camarário.


Só nos resta a esperança da actuação firme e corajosa de Bruno Graça na Câmara e dos eleitos da CDU na Assembleia Municipal.


E de Américo Pereira dos IpT se resistir, como espero, às chantagens de que virá a ser alvo.


O cenário da necessidade imperiosa de derrubar o "pulhítico e sus muchachos" e convocar eleições intercalares pode vir a colocar-se com uma acuidade nunca antes vista.


Vamos esperar para ver...


VL




Nota (10/10/2013)

Significativamente, porque sempre dependentes das receitas da publicidade institucional (leia-se da Câmara), nenhum dos jornais ou rádios locais se referiram a este aberrante escândalo, pelo menos nas suas edições on-line. E refiro-me particularmente ao "CIDADE DE TOMAR" e à rádio com o mesmo nome, ao "O TEMPLÁRIO", ao "MIRANTE" e à "RÁDIO HERTZ".

ISTO É AUTO-CENSURA para sobreviver.
Como acontecia há 40 anos atrás.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS EM TOMAR (2)



Como ainda não tivemos tempo de analisar os resultados eleitorais em detalhe, apenas deixamos algumas (poucas) notas :


VENCEDORES :



Anabela Freitas e o PS


Bruno Graça e a CDU

Américo Pereira e os não incondicionais de Pedro Marques

Augusto Barros pela coragem de enfrentar os incondicionais de Pedro Marques e vencer a máquina caciqueira de António Rodrigues, homem forte da candidatura do Rui "da sapataria", mais habituado às andanças dos futebóis e das arbitragens. 




DERROTADOS



Carlos Carrão/Relvas (que o impôs) e o PSD

Pedro Marques, o seu narcisismo, os seus incondicionais e os IpT

Ivo Santos e a sua patológica vaidade e vacuidade

António Rebelo, que nem a candidato a candidato chegou, pese embora os últimos anos em que o "lamber as botas" do Relvas se tornou a sua profissão. Na hora "H" levou o esperado pontapé no traseiro.



E A HISTÓRIA PODIA TER SIDO OUTRA ?



Podia !


SE Luís Ferreira não se tivesse escondido durante a campanha, já que a sua presença e divulgação da sua ligação conjugal a Anabela Freitas, teria retirado centenas de votos à candidata e ao PS. Mas se ele vier a ser o presidente-sombra, Anabela Freitas e o PS terão muita dificuldade em governar a Câmara e o concelho.
Lembre-mo-nos  que desde 2005 Luís Ferreira continua a dirigir o PS por interpostas pessoas - primeiro através de Hugo Cristóvão (agora também eleito vereador) e depois através de sua mulher, precisamente Anabela Freitas - agora eleita presidente da Câmara, mas apenas com maioria relativa o que a obrigará a fazer acordos com outra força ou forças políticas. A "mão" e o carácter de Luís Ferreira nunca deixarão de ser um obstáculo a qualquer acordo ou tentativa de acordo em bases sérias.


SE António Lourenço dos Santos tivesse sido o cabeça de lista do PSD.


SE Américo Pereira e Graça Costa tivessem sido os cabeças de lista dos IpT para a Câmara e a Assembleia Municipal e Pedro Marques e os seus indefectíveis não tivessem marcado presença nas listas em lugares elegíveis.

SE Bruno Graça não fosse vítima (como qualquer outro no lugar dele) do ferrete e preconceito que continua a ser em Tomar, votar numa coligação em cujo símbolo tem de figurar(por força de uma decisão parlamentar da direita e do PS, precisamente para lhe retirar votos) a foice e o martelo. E, porque não dizê-lo, se não fosse uma pessoa tradicionalmente "trombuda", que não atrai pela sua simpatia ou sociabilidade.



VL

I