terça-feira, 1 de outubro de 2013

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS EM TOMAR (2)



Como ainda não tivemos tempo de analisar os resultados eleitorais em detalhe, apenas deixamos algumas (poucas) notas :


VENCEDORES :



Anabela Freitas e o PS


Bruno Graça e a CDU

Américo Pereira e os não incondicionais de Pedro Marques

Augusto Barros pela coragem de enfrentar os incondicionais de Pedro Marques e vencer a máquina caciqueira de António Rodrigues, homem forte da candidatura do Rui "da sapataria", mais habituado às andanças dos futebóis e das arbitragens. 




DERROTADOS



Carlos Carrão/Relvas (que o impôs) e o PSD

Pedro Marques, o seu narcisismo, os seus incondicionais e os IpT

Ivo Santos e a sua patológica vaidade e vacuidade

António Rebelo, que nem a candidato a candidato chegou, pese embora os últimos anos em que o "lamber as botas" do Relvas se tornou a sua profissão. Na hora "H" levou o esperado pontapé no traseiro.



E A HISTÓRIA PODIA TER SIDO OUTRA ?



Podia !


SE Luís Ferreira não se tivesse escondido durante a campanha, já que a sua presença e divulgação da sua ligação conjugal a Anabela Freitas, teria retirado centenas de votos à candidata e ao PS. Mas se ele vier a ser o presidente-sombra, Anabela Freitas e o PS terão muita dificuldade em governar a Câmara e o concelho.
Lembre-mo-nos  que desde 2005 Luís Ferreira continua a dirigir o PS por interpostas pessoas - primeiro através de Hugo Cristóvão (agora também eleito vereador) e depois através de sua mulher, precisamente Anabela Freitas - agora eleita presidente da Câmara, mas apenas com maioria relativa o que a obrigará a fazer acordos com outra força ou forças políticas. A "mão" e o carácter de Luís Ferreira nunca deixarão de ser um obstáculo a qualquer acordo ou tentativa de acordo em bases sérias.


SE António Lourenço dos Santos tivesse sido o cabeça de lista do PSD.


SE Américo Pereira e Graça Costa tivessem sido os cabeças de lista dos IpT para a Câmara e a Assembleia Municipal e Pedro Marques e os seus indefectíveis não tivessem marcado presença nas listas em lugares elegíveis.

SE Bruno Graça não fosse vítima (como qualquer outro no lugar dele) do ferrete e preconceito que continua a ser em Tomar, votar numa coligação em cujo símbolo tem de figurar(por força de uma decisão parlamentar da direita e do PS, precisamente para lhe retirar votos) a foice e o martelo. E, porque não dizê-lo, se não fosse uma pessoa tradicionalmente "trombuda", que não atrai pela sua simpatia ou sociabilidade.



VL

I

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