quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PS + IpT + CDU + BE têm 19 eleitos na AM de Tomar












Asim sendo, e é, pergunto :

Porque razão não estiveram presentes todos os DEZANOVE ?

Faltaram 2 vogais para além de Miguel Relvas. Quem foram ?


A Lei é clara.
São necessários 19 votos para DESTITUIR a Mesa e Miguel Relvas como seu presidente :


Artigo 46º



 
Mesa

1 — A mesa da assembleia é composta por um presidente,
um 1º secretário e um 2º secretário  e é eleita
por escrutínio secreto, pela assembleia municipal, de
entre os seus membros.
 
2 — A mesa é eleita pelo período do mandato,

podendo os seus membros ser destituídos, em qualquer

altura, por deliberação tomada pela maioria do número

legal dos membros da assembleia. 

( no caso de Tomar são metade de 37. Mas, sendo um número ímpar, e como não pode ser 18,5 votos, tem de ser com 19 VOTOS).



Neste quadro, os 19 eleitos do PS, IpT, CDU e BE só têm uma coisa a fazer :


CONVOCAR uma Assembleia Extraordinária com três pontos de Ordem de Trabalhos :

1 - Apreciação da actuação e funcionamento da Mesa da Assembleia Municipal de Tomar e votação de uma proposta de destituição da Mesa eleita em 2009.

2 - Eleição da nova Mesa da Assembleia Municipal de Tomar, caso seja aprovada a proposta de destituição, nos termos legais.

3 - Outros assuntos de interesse para o concelho.


Se procederem deste modo não há manobra ou intimidação do Relvas e dos seus peões que impeçam a destituição legal, com largo significado político local e nacional.

Se os 19 vogais convocarem a sessão extraordinária da Assembleia Municipal ; se os 19 vogais estiverem presentes nessa Assembleia, ela terá sempre quórum, mesmo que boicotada pelos peões do Relvas; se for necessária a eleição de uma Mesa que, por ausência dos seus membros, assegure o normal e legal funcionamento dos trabalhos; se os 19 votarem a sua destituição; se os 19 votarem em bloco numa lista consensualizada entre si ; se a nova Mesa tomar posse imediatamente ; se a nova Mesa, empossada pela Mesa "ad-hoc", assumir a direcção dos trabalhos no ponto 3 e último da Ordem de Trabalhos  :

RELVAS e o 1º secretário Fernando de Jesus ( porque a Mesa apenas restava com dois eleitos, face ao pedido de demissão do 2º secretário) estão destituídos de acordo com o rigoroso cumprimento da Lei. 

Sem apelo nem agravo.


E TOMAR "mata" dois coelhos de uma cajadada:

- Vê-se livre do maior PULHÍTICO da sua história recente.

- Dá uma enorme ALEGRIA a milhões de Portugueses que sentem forte repulsa política e ética do figurão.


Mas isto só será possível com grande espírito de convergência, com rigor de procedimentos, com seriedade política, com firmeza, com determinação, sem  concessões, sem facilitismos, sem tibiezas.


MÃOS À OBRA !

Ontem já foi tarde.


VL




 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

SERÁ DESTA ?












O Tó caíu na "fossa"... outra vez.

Triste, abatido, amargurado, atingido de "morte" pela ingratidão do pulhítico RELVAS, proclama :
 




Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2013


Até quando calhar, se calhar


Após 3020 textos originais e 408.297 visualizações de páginas, Tomar a dianteira fica em pousio por tempo indeterminado. Qualquer explicação detalhada sobre esta decisão seria forçosamente desagradável, pelo que se optou por não justificar.
Se por acaso não houver novo contacto com os leitores antes das próximas autárquicas, aqui fica desde já a nossa orientação: com os candidatos anunciados, só há uma opção limpa: ABSTENÇÃO. Por não haver escolha.

Ânimo, saúde e alegria para todos, são os votos de Tomar a dianteira.




Só que, a exemplo do que já aconteceu, pelo menos 2 vezes, julgamos que a ambição e o narcisismo patológicos do Tó não o deixarão de pousio durante muito tempo.

A prosápia do messiânico doutorão não caberá dentro de um silêncio continuado.

Se assim não for, se ele de facto recolher ao "curral do concelho", cumprimos bem um dos objectivos deste blogue - dar um combate sem tréguas à sua "sapiência" e apoio ao(s) pulhítico(s) que tomou(aram) conta de Tomar e de Portugal.

Porque os "ataques" a Carrão não passam de um "fait-divers" ditado pela sua ambição. Porque ele sabe bem que o Carrão não passa de um peão do Relvas, que a Rosário "cospe-fininho" não passa de uma "bufa" do dito e que o outro não passa de um ex-empregado servil, fortemente comprometido com os procedimentos arrogantes e incompetentes associados à desgraçada gestão Paiva-Relvas.


Será interessante rever um artigo que aqui escrevemos :



http://tomarcontraosafilhados.blogspot.pt/2012/04/tao-inimigos-que-eles-eram.html


Para a História doméstica ficam centenas de escritos que trouxeram à evidência a sua obstinada obsessão de ser o "maire" de Tomar a qualquer preço, prestando-se, sem pudor, a desempenhar todos os papéis.



No entanto, como aqui realçámos muitas vezes, nunca ninguém o quis, nem quer. Apesar de se ter oferecido às principais formações políticas locais  - PS, IpT e PSD -porque só aí via hipóteses de ocupar o CADEIRÃO com que sonhava a cada minuto. E, em desespero de causa, ainda se foi oferecer ao grupo do arq. Lebre em 2009.


Mas a sua grande esperança estava depositada na postura de lacaio do ministro-anedota a quem, de repente, promoveu de estalinista a estadista.


Se não leu ou se já se esqueceu do que aqui escrevemos a este propósito, deixamos os links sobre a "coerência" do Tó sobre o padrinho Relvas :


http://tomarcontraosafilhados.blogspot.pt/2012/09/a-coerencia-de-antonio-rebelo-fasciculo.html

http://tomarcontraosafilhados.blogspot.pt/2012/09/quinta-feira-15-deoutubro-de-2009.html

http://tomarcontraosafilhados.blogspot.pt/2012/09/a-coerencia-de-antonio-rebelo-fasciculo_6.html

http://tomarcontraosafilhados.blogspot.pt/2012/09/a-coerencia-de-antonio-rebelo-fasciculo_10.html



Mas o nosso combate não se esgota neste novo episódio em que o Tó anuncia desistir da mistificação militante e da batalha pelo CADEIRÃO.




Vamos continuar, sem desfalecimentos, o nosso combate pela verdade na vida política de TOMAR e de Portugal.



Sem compromissos sobre a períodicidade dos artigos a publicar. Porque não somos profissionais da blogosfera. Porque há muita vida para além do blogue.


Os próximos artigos versarão sobre questões diversas da política local e nacional e, a seu tempo, sobre as autárquicas 2013 e as candidaturas que se perfilam.

Queremos ver as os protagonistas potencialmente elegíveis em cada lista e os primeiros esboços programáticos. Porque se apenas nos fossemos pronunciar sobre as pessoas já indigitadas podíamos ser acusados de estar a fulanizar a análise.

Até porque as lutas dos homens dos aventais ainda prossegue e pode ditar alterações inesperadas.


O QUE VAI SER DE NÓS SEM o Tó ?



VL



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

É TEMPO DE OUVIR, LER E REFLECTIR...









Não faltam ocorrências e factos, na nossa terra e no País, para comentar.

Contudo, o nosso tempo é de ouvir, ler e reflectir. Muito.

Antes de produzir análise e opinião.

Há muita matéria para ser mastigada e digerida :

- a perspectiva negra da "evolução na continuidade" no Poder Local Municipal, como se os mesmos intérpretes dirigidos pelos mesmos maestros possam trazer "novas músicas" que mobilizem e entusiasmem o auditório, que travem a catástrofe que nos atinge e bloqueia.

- as lutas intestinas nos partidos.

- as sociedades secretas, as "novas pides", a luta política, a nova Censura do cifrão, o Bloco Central de Interesses, a corrupção, a luta pelos diversos Poderes e por lugares e protagonismos como nunca se viu.

- o sibilino golpe constitucional/palaciano em curso para mudar a natureza do regime instaurado em 25 de Abril de 1974.

- os "revolucionários" maoístas de ontem que viraram dirigentes da direita e de associações patronais, ou que se transformaram em fanáticos apoiantes de muitos poderes responsáveis pela governação de direita e centro-direita em Portugal.

- a transformação da esperança de Abril num pesadelo neo-salazarista.

- a incapacidade trágica de centenas de milhares de homens e mulheres de esquerda encontrarem a estratégia, a táctica, o Progama, a elite íntegra e séria capaz de com verdade, com coragem, com competência, com as MÃOS LIMPAS, conseguir o apoio maioritário dos Portugueses para governar e REFUNDAR A DEMOCRACIA. 


etc., etc., etc.


Muitas das análises aqui feitas, desde há quase um ano, merecem ser relidas à luz da realidade actual - no plano local e até nacional.

Entretanto, voltaremos a opinar sobre a realidade local e nacional. Nalguns casos interligando os tópicos atrás expostos. Noutros, apreciando-os mais isoladamente.


VL