domingo, 24 de junho de 2012

RELVAS E O DESENVOLVIMENTO - de TOMAR e de Lisboa...

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Estive ontem a ouvir, atentamente, as declarações do "chanceler" na Convenção Autárquica do PSD de Lisboa.

Deixo-vos aqui um pequeno excerto, o maior que consegui nos sites das televisões nacionais :

http://www.tvi24.iol.pt/videos/pesquisa/miguel+relvas/video/13653888/1


Ainda antes de me pronunciar sobre a "discurseta", quero suscitar algumas questões de detalhe que terão a importância que cada um lhe quiser dar. Na minha opinião, são relevantes.

Porquê ?

O "chanceler" tem-se afirmado, repetidamente, como simples militante de base do PSD (já que não integra qualquer um dos órgãos dirigentes nacionais, distritais ou locais do PSD) e como coordenador político do governo.

Assim sendo, pergunto :

Tratando-se de uma convenção partidária, o "chanceler" deveria ser identificado na placa colocada na mesa, à sua frente, com o seu nome e a sua qualidade de militante de base ? 
Se sim, como julgo seria ajustado e lógico, não é isso que vemos. Na dita placa, está o símbolo do PSD, o nome do "chanceler" e a qualidade de ministro adjunto e dos assuntos parlamentares.

Será que isto não é abuso, promiscuidade e confusão entre funções partidárias e funções de Estado ? 

Por outro lado, se é militante de base , como pode aparecer como alto dirigente na função de definir objectivos e orientações eleitorais partidárias para o distrito da capital e sobretudo para Lisboa ?

E chegamos à "dircurseta" do polémico "chanceler", sobretudo no que se refere à gestão da Câmara de Lisboa...

E não é que o "figurão" desatou a desancar na gestão municipal de António Costa, designadamente sobre questões de estratégia e desenvolvimento da cidade e do concelho de Lisboa !?...

Estava a ouvi-lo e a pensar : Será que este fulano não se enxerga, não tem o mínimo de "pudor e vergonha" que o impeçam de ver a desgraça a que o seu poder, a sua influência, as suas estratégias, as suas políticas, a sua escolha de "peões", conduziram este nosso concelho (que não o dele) ?

Como pode ir tão longe a "desvergonha" de auto-ignorar as suas maiores responsabilidades políticas no definhamento e na tragédia económica, social e demográfica do nosso concelho, brutalmente acentuadas nos seus 15 anos de poder como "senhor todo poderoso, como verdadeiro cacique".

Alguém pode ignorar o destacadíssimo e ímpar papel de Relvas como presidente da Assembleia Municipal, através da sua influência e do seu voto, algumas vezes "de qualidade" para desempatar votações, no descalabro do concelho e na situação de pré-falência da nossa Câmara ?

Alguém pode ignorar, entre outras, as seguintes malfeitorias ?

# Dívida do Município a rondar os 40 milhões de euros.

# Desperdício de mais de 10 milhões de euros na destruição do Estádio Municipal, na construção de um novo Pavilhão Gimnodesportivo sem condições e num parque de estacionamento anfíbio.

# Descaracterização geral do Mouchão Parque, construção de um chocante passadiço de peões, implantação de um quiosque de mau gosto e votado ao abandono, com gastos de dezenas de milhares de euros.

# Descaracterização da Praça da República, com gastos (só em lages de pedra) superiores a 150.000 euros.

# Alienação de quase todos os espaços de estacionamento da cidade (durante 20 anos) à Bragaparques em troca da construção de um polémico parque de estacionamento nas traseiras do edifício da Câmara através de um contrato que, por não acautelar devidamente os interesses do Município e dos municípes (com responsabilidades técnicas, cíveis e/ou criminais ainda por apurar, apesar do obstinado presidente da Câmara, à época, ser engenheiro civil e até professor de futuros), se
transformou numa despesa com custas judiciais, advogados "amigos" do "chanceler e arbitragem superiores a 1 milhão de euros, numa dívida já paga de 750.000 euros relativas ao muro de suporte da arriba superior do parque e numa dívida de 6,5 milhões de euros + juros a pagar, a título final, à Bragaparques. Como não têem dinheiro para "mandar cantar um cego", como a AM não aprovou a sua inclusão nas contas do Munícipio, o actual presidente, "peão" Carrão", decidiu pagar mensalmente 100.000 euros por conta dos juros, só dos juros.
Tudo com o beneplácito do militante de base (rsrsrs) Miguel Relvas...

# Construção de uma nova ponte no Flecheiro, contrariando a opção racional "Padrão", apenas para fazer a vontade à obstinação do "peão-mor" António Paiva, gastando mais 2,5 milhões de euros e tendo como resultado o já previsível - passarem lá "meia dúzia" de carros por hora e continuação do estrangulamento na Praceta Alves Redol (vulgo Rotunda) e arruamentos que para ela confluem.

# Construção, destruição e reconstrução, nova destruição, nova reconstrução da Fonte Cibernética na dita Rotunda, esbanjando mais de 1 milhão de euros .

Construção (inacabada) do elefante negro da Levada, no valor de mais uns milhões de euros , quando já não tinham dinheiro para chamar o cego para cantar.

# Assistência passiva ao desmoronamento das principais empresas e da economia do concelho.

# Não atracção e fixação de qualquer empresa relevante nos parques empresariais do concelho, ou fora deles, criadora de riqueza, de emprego e de receitas fiscais ou outras para o Município.

# Incapacidade total para, em 15 anos , ser capaz de promover a revisão do PDM e, também por essa via, evitar o agravamento dos problemas demográficos, económicos e sociais do concelho.

Em contrapartida foram, sucessiva e premeditadamente, adiadas obras acções prioritárias como :

- Requalificação do mercado municipal que acabaria por ser encerrado, de forma humilhante, pela ASAE.

- Requalificação da zona do Flecheiro, incluindo solução para o bairro de etnia cigana.

- Solução para o Bairro 1º de Maio.

- Melhoria significativa da iluminação pública nas freguesias não urbanas e em bairros periféricos da cidade.

- Infraestruturação e pavimentação de bairros periféricos da cidade, de que é exemplo gritante o que se passa há muitos anos no bairro de Palhavã.

- Desmaterialização de grande parte dos processos administrativos dos vários departamentos da Câmara, a par de maior descentralização de atribuições para as Juntas de Freguesia, visando o combate à burocracia, ao compadrio e à corrupção.

Etc.,etc, etc.

A fachada impôs-se à necessidade.


Bem podia continuar a listar as "barbaridades" da gestão Relvas e de seus "peões"...
Ficava aqui mais umas horas.
Só que seria um abuso da paciência dos leitores.

Mas fica aqui um breve retrato do grande "gestor autárquico" Relvas.

Os Tomarenses devem perguntar-se :

O que é que de bom devem a este senhor, enquanto deputado, enquanto secretário de Estado, enquanto ministro, enquanto cidadão que "usou" Tomar como trampolim político, enquanto presidente da Assembleia Municipal durante os últimos 15 anos ?

Lembram-se de mais alguma coisa que não seja ter transformado "meia dúzia" de Kms do IC3 em auto-estrada portajada, com uma curva (da Atalaia) taxada com 5 cêntimos ?

Portanto,

NÃO olhem para o que ele diz...

OLHEM para o que ele FEZ E FAZ !

E, PARA AZAR DE TODOS OS PORTUGUESES, temos o governo do País entregue a GENTE "desta"...

Como ontem denunciou Helena Roseta (descendente da conhecida família tomarense "dos Salemas").

E eu só me interrogo sobre as razões (para além das conhecidas "solidariedades" do avental) pelas quais as OPOSIÇÕES não desmascarem este "EMBUSTE" no Parlamento e na comunicação social.



Será que não conhecem estas "CÓLIDADES" autárquicas do verdadeiro 1º Ministro ?

VL

segunda-feira, 18 de junho de 2012

SERÁ VERDADE ? SERÁ POSSÍVEL ? LI BEM ?

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"O Templário", na sua edição on-line, noticia :


» ÚLTIMA HORA






(Política)
PSD vai recandidatar atuais presidentes de câmara
(© Jornal O Templário, em 18-06-2012 18:29, por Jornal O Templário)


As exceções são os que atingem o número limite de mandatos

A direção do PSD tenciona apresentar como candidatos às eleições autárquicas de 2013 todos os presidentes de câmara que se encontram em funções e que não estão em limite de mandato. É o caso de Carlos Carrão, atual presidente da Câmara de Tomar.
Segundo a edição online do semanário Sol “os sociais-democratas já estão a preparar as eleições de Outubro de 2013. E o documento com os princípios orientadores das autárquicas e o perfil dos candidatos, que foi elaborado pela comissão coordenadora autárquica, já está concluído e vai ser aprovado pela Comissão Política do PSD no dia 26 de Junho e, depois, submetido a votação no Conselho Nacional agendado para 4 de Julho.”
Depois de aprovado este documento, a direção do PSD tenciona iniciar o processo de lançamento de candidaturas ainda antes do Verão.

A ser verdade, ou por outras palavras, a confirmar-se a notícia de uma tal decisão não podemos deixar de nos interrogar.

A CPC de Tomar do PSD cauciona e apoia a candidatura de Carrão, a quem acusa públicamente de não dar satisfações ao partido e de não seguir as orientações políticas que são por este definidas ?

Ou será que Carrão é o candidato imposto por Miguel Relvas, de quem foi sempre um obediente servo, para não dizer "peão" ?

Afinal é Relvas que continua a por e dispor no PSD, apesar de "não fazer parte" dos seus órgãos dirigentes nacionais e de estar envolvido em escandaleiras que estão longe de estar esclarecidas ?

É desta que o ultra-relvista Rebelo perde as ilusões e esperanças de algum dia ser candidato a "maire" nabantino ?

O PSD de Tomar está tão pobre, paupérrimo até, a ponto de não ter uma ou mais alternativas a apresentar à Direcção Nacional ?

Ou haverá quem, depois de terem ganho várias eleições com Paiva e depois com Corvêlo, julga que até com um qualquer "peão" como candidato terão a vitória sempre garantida ?

Só se for por absoluto demérito dos outros concorrentes. Digo eu.

Esperemos pelas respostas políticas de uns e de outros - PSD local e oposição.

E que a generalidade dos comentários provenha de comentadores que desejam o debate político sério e não dos "comentaristas de serviço" que só servem para produzir "junk" fedorento, ou seja, lixo mal cheiroso.


VL

quinta-feira, 14 de junho de 2012

NO MEIO DE TANTA ASNEIRA, DE TANTA INSENSIBILIDADE SOCIAL, aparece uma decisão que merece APLAUSO

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DIZ O POVO, e bem, que "nem sempre o diabo está atrás da porta".

Esta notícia de "O Templário" vem confirmá-lo :














» ÚLTIMA HORA






(Sociedade)
Centro Hospitalar anuncia
Novo Hospital de Dia de Oncologia em Tomar
(© Jornal O Templário, em 14-06-2012 17:16, por Jornal O Templário)

O novo serviço vai funcionar no piso 6

Na próxima semana vai abrir um novo Hospital de Dia de Oncologia na Unidade de Tomar, anunciou hoje o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo num comunicado de imprensa.
Localizado no piso 6, funcionará “em áreas amplas e confortáveis, melhorando de forma significativa as condições assistenciais e de trabalho para utentes e equipa médica e de enfermagem”, lê-se no comunicado.
Este novo serviço surge “no quadro da reestruturação em curso no Centro Hospitalar do Médio Tejo” e implica a “contratação de profissionais médicos que tornarão a Oncologia uma das áreas de maior qualidade no CHMT”.

Pela minha parte, tanto sou capaz de criticar medidas e decisões que o futuro irá provar que são erradas, como sou capaz de saudar decisões acertadas e justas como esta.

Aliás, apesar de nunca ter lido um único argumento (só li os "escarros" que estão publicados)contra as perspectivas que defendi para a viabilização e sustentabilidade do CHMT, particularmente do nosso Hospital de Tomar e que aqui voltei a publicar há poucos dias, trancrevendo o que há meses tinha escrito para a "Folha do Relvas", vulgo TaD, a notícia de hoje vem ao encontro do que apontei e aponto.

Mal ou bem (também já dei a minha opinião sobre o assunto), os hospitais estão construídos e equipados, são infraestruturas de grande valia que devem ser encaradas numa perspectiva integrada, muito para além da visão meramente hospitalar.

Há outras valências na área da saúde e da assistência hospitalar (como acontece com a decisão agora anunciada), mas também no que diz respeito ao apoio à terceira idade, às crianças e às famílias que também devem ser avaliadas e ponderadas. Sempre compartimentando espaços físicos, mas aproveitando infraestrutras materiais e humanas - laboratórios, aparelhos e meios de diagnóstico, camas, médicos, enfermeiros, pessoal auxiliar.

Tudo no sentido de, com os mesmos custos fixos ou pouco mais (num ou noutro caso), fazer muito mais.

Esse é o caminho acertado para, a par de racionalizações sensatas e justas, resolver os problemas de sustentabilidade económica, mas também social, do CHMT e do nosso hospital.

Mas atenção!

Nada de "baixar as defesas" contra os interesses obscuros que perseguem o SNS em nome do "negócio da saúde".

Cuidado "com a montanha que o rato ainda pode parir"!...

Quer queiramos, quer não, o actual ministro da saúde era, na estrutura do BCP, responsável pelo negócio saúde no Conselho de Administração do banco e vice-presidente da Médis.

E, se é certo que fez trabalho meritório enquanto Director Geral das Contribuições e Impostos, no combate à fuga e evasão fiscal do "peixe pequeno e médio", nada fez em relação aos "tubarões" de que afinal era empregado.

E os escândalos estão aí...


E nada de esquecer as movimentações de bastidores do "chanceler" da traficância de influências do actual governo e suas "perigosas" ligações ao negócio da saúde, já aqui denunciadas e evidenciadas documentalmente.



VL

terça-feira, 12 de junho de 2012

HAJA VERGONHA !!!

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"O Templário" e vários órgãos de comunicação social nacionais noticiam :








A23 perde quase 40 por cento de tráfego
(© Jornal O Templário, em 12-06-2012 15:53, por Jornal O Templário)


Nas autoestradas nacionais o tráfego caiu, em média, no primeiro trimestre de 2012, cerca de 14 por cento face ao mesmo período do ano anterior

Os dados constam de um relatório do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias (INIR). Na A23, entre Torres Novas e Guarda, a quebra de tráfego entre os primeiros trimestres de 2011 e 2012 foi de 39,8 por cento.
Em média, o tráfego nas autoestradas nacionais caiu, no primeiro trimestre de 2012, cerca de 14% face ao mesmo período do ano anterior.
Na A13 (antigo IC3), desde janeiro a março deste ano, a quebra no tráfego varia entre 25 e 30 por cento nos três troços: Atalaia, Asseiceira e Santa Cita.
O relatório do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias (INIR) pode ser consultado aqui:
http://www.inir.pt/portal/LinkClick.aspx?fileticket=YJ84cs8WBMw%3d&tabid=142&mid=546&language=pt-PT
Tráfego em queda
Utentes duvidam da rentabilidade da cobrança de portagens nas antigas SCUT http://www.publico.pt/Local/utentes-duvidam-da-rentabilidade-da-cobranca-de-portagens-nas-antigas-scut-1549903
Via do Infante perdeu mais de 56 por cento do tráfego em 2012
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=561595&tm=6&layout=121&visual=49


Ou seja, desde que as SCUTs passaram a ser portajadas, e tomando apenas os exemplos da A23 e da A22(Via do Infante - Algarve), constatam-se brutais diminuições de tráfego :

menos 40% na A23

menos 57% na A22

Assim sendo, as receitas diminuiram drásticamente.

Só que, por via das famigeradas PPP (Parcerias Público-Privadas), os lucros ou proveitos das concessionárias (leia-se BRISA/Grupo Mello, Mota/Engil, e outros da mesma estirpe) não diminuíram UM cêntimo.

Estamos então perante um prodígio da boa gestão neo-liberal :

Os Portugueses (particulares e empresas) ou a maior parte deles - devido à introdução de portagens, ao aumento dos impostos, ao aumento dos combustíveis, ao aumento geral do custo de vida, à acentuada diminuição nominal ou indirecta dos salários reais, viram-se forçados a fugir destas duas vias (e de outras). Compulsivamente, viram-se obrigados a "poupar".

Mas será que a poupança é REAL ? Ou será uma mentira, uma fraude ?

Eu digo : É falso! É uma fraude!

Porquê ?

Porque foram obrigados a deixar de utilizar uma infra-estrutura que proporcionava ganhos de tempo, de eficiência, de consumo de combustível e de outros consumíveis, de manutenção das viaturas, de diminuição de emissão de gases poluentes, de salvaguarda ambiental para cidades, vilas e aldeias, etc.,etc.

Que contribuia para a tão propalada e necessária melhoria da COMPETITIVIDADE da nossa economia.

Mas, mesmo sem as USAR, com todo o cortejo de prejuízos atrás descrito, continuam, ESCANDALOSAMENTE, VERGONHOSAMENTE, a pagá-las.

O ESTADO, através do actual governo e dos anteriores, garantiu aos TUBARÕES das concessionárias o pagamento garantido de um número "mínimo" de passagens que lhes assegurasse rentabilidades entre 15 e 20%.

Chegando ao desplante de taxar a "curva da Atalaia" com 5 cêntimos.

Assim, utilizemos ou não, TEMOS DE AS PAGAR!

O que quer dizer que os cidadãos e as empresas estão a ser duplamente espoliados :

NÃO USAM ! 
NÃO USUFRUEM DAS VANTAGENS !
Não pagam nas portagens...

MAS PAGAM NA MESMA !

Só que através dos IMPOSTOS pagos, via ORÇAMENTO DO ESTADO.

Os amigalhaços das concessionárias têm a receita e o lucro garantido e, dado o muito menor volume de tráfego, engordado por diminuição dos custos de manutenção e outros.

E depois ainda somos bombardeados e obrigados a ouvir diáriamente as patranhas sobre as extraordinárias "virtudes" dos mercados e do assumir riscos, blá, blá, blá...

Que a necessária melhoria da competitividade da economia passa antes pela baixa de salários dos que já ganham menos...

Até tapam os ouvidos quando sociais-democratas como Couto dos Santos (que fez questão de sublinhar essa sua posição ideológica), ex-ministro de Cavaco Silva, vem dizer que os salários que deviam ser cortados eram "os do meio para cima".

CAMBADA DE FdP!

É o que me apetece gritar !


VL

domingo, 10 de junho de 2012

Comida requentada... ou mais uma tentativa desesperada do OFERECIDO RR

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Diz o OFERECIDO RR (relvista Rebelo) :



"Resta a situação do PSD nabantino. O seu tradicional motor afastou-se de facto, assoberbado com funções bem mais nobres e importantes para o País e, bem vistas as coisas, também para Tomar. Os seguidores que deixou na Praça da República são boas pessoas, mas seria uma ofensa à verdade considerá-los de primeira ou mesmo de segunda água em matéria política e de gestão. Sabedores disto, os opositores locais do actual ministro-adjunto do primeiro-ministro já conseguiram cumprir com empenho e com êxito a primeira parte da sua espinhosa tarefa -o branqueamento político. É já consensual no seio da opinião pública que nada têm a ver com os que estão. Faltam as outras duas: 1 - Arranjar um cabeça de lista corajoso, experiente, credível e compatível com a tragédia local; 2 - Elaborar um programa simultaneamente realista, entendível pelo eleitorado e susceptível de alavancar a ansiada retoma, iniciando a reanimação de um concelho em paragem cardíaca.
Quanto ao primeiro, não vai ser nada fácil. Como bem referiu Rui Rio, nas autarquias muito endividadas, deviam ser nomeadas comissões administrativas, em vez de haver eleições, pois os autarcas seguintes não poderão fazer praticamente nada, apesar de eventualmente não terem culpa nenhuma do descalabro. Terá sido sobretudo nisto que pensou António Lourenço Santos, para declinar o "honroso" encargo, nesta altura envenenado? Qualquer que seja a resposta, a realidade já é outra. Fala-se agora com insistência naquele senhor Cupertino, que endereçou uma enigmática carta aberta ao presidente da câmara, nas colunas de Cidade de Tomar, há duas ou três semanas.
Dizem tratar-se de um brilhante empresário, "que não precisa da câmara para nada, porque está cheio de dinheiro". A ser assim, Tomar estará já na posição de um clube desportivo falido, que só um mecenas poderá ressuscitar, faltando agora apurar se o dito senhor nababo nabantino também estará farto de estar bem. Pronto portanto para aceder ao inferno que é o império burocrático da Praça da República.
Sobre o outro ponto, o programa, as coisas também não são nada fáceis. O PSD nunca soube fazer coisas dessas, não há dinheiro para espatifar com empreendimentos megalómanos de ostentação e aquela palermice do CEDRU praticamente esgotou-se. Falta apenas a Várzea Grande e pouco mais. A rampa é cada vez mais íngreme..."


Digamos que os sublinhados poderiam adaptar-se aos considerandos de uma proposta, faltando apenas a conclusão.

Que bem poderia ser do género:

Face a esta trágica situação, só resta uma alternativa, uma messiânica alternativa :

Convidar António Rebelo.

Porquê?

Ele não diz no post...mas julga-se o "cabeça de lista corajoso, experiente, credível e compatível com a tragédia local " e o proprietário exclusivo do "programa simultaneamente realista, entendível pelo eleitorado e susceptível de alavancar a ansiada retoma, iniciando a reanimação de um concelho em paragem cardíaca. ".

E tem o direito de assim se considerar, pese embora estarmos muito longe de isso, uma coisa e outra, serem uma evidência clara para a esmagadora maioria dos cidadãos do concelho (ou sequer da cidade).

De qualquer forma, só tem de se apresentar a votos, com ou sem o apoio do admirado e venerado MOTOR (Relvas) , na lista do PSD ou numa nova candidatura independente.

Confesso  que gostaria imenso que Sua Excelência   se apresentasse, até e sobretudo para aferir as virtuosidades do anunciado programa milagroso que insiste em manter guardado no cofre forte, qual segredo de Estado "ultra-classificado"?

Termino com a manifestação da minha enorme curiosidade em relação aos líderes das listas que se apresentarão em 2013 (ou antes), bem como aos programas, sobretudo no que refere a vectores de desenvolvimento estratégico que não sejam apenas em torno do turismo ou de listagens de "betão" que não passam de copy-paste dos anteriores programas, ou seja, relativos à reorganização real dos serviços do Município e consequente redução e desmaterialização da burocracia e corrupção instaladas, à reindustrialização do concelho, ao desenvolvimento das potencialidades agro-florestais, ao aproveitamento do IPT e sua ligação à actividade económica e às empresas do concelho e da região. 

O PS apresentar-se-á com Anabela Freitas ou com Luís Ferreira? O que decidirá Luís Ferreira? As "primárias" serão algo mais do que uma encenação para "legitimar" a decisão de Luís Ferreira ou até do casal de putativos candidatos?

Será que os IpT vão insistir na aposta repetida e falhada de Pedro Marques? Terão coragem para se assumir como um verdadeiro Movimento, em vez dos súbditos do candidato da eternidade?

E a CDU e o BE, quem irão apresentar?

E o CDS vai concorrer sózinho, conforme indicia a reactivação de estruturas dirigentes concelhias?

E ainda:

Será viável e exequível uma coligação PS, IpT, CDU e BE ?

Estarão dispostos a abdicar dos interesses e ambições pessoais ou de "capela" em detrimento da nossa terra, unir-se em torno de um projecto que mobilize os eleitores e a população e escolher as pessoas apenas segundo critérios de seriedade e competência indiscutíveis, do espírito de servir a causa pública e não servir-se dela, independentemente de opções político-ideológicas ?

Serão, por uma vez, capazes de romper com a triste imagem que as populações têm dos titulares de cargos políticos e públicos ?

Se tal acontecesse, PSD e CDS concorreriam sózinhos ou coligados?

Estas quatro últimas perguntas são particularmente relevantes e pertinentes quando PSD, PS e CDS se preparam para impôr EXECUTIVOS monocolores, apenas sujeitos a "oposição" na Assembleia Municipal. Se hoje, com Executivos multipartidários, as clientelas partidárias maioritárias protagonizam toda a espécie de "poucas vergonhas", imagine-se o que poderá vir a ser com CÂMARAS dominadas por um só partido ou coligação e protagonizadas por pessoas que apenas visam servir-se, servir os amigos e apaniguados, dar largas a vaidades e ambições de protagonismo político-social e poder pessoal.

E o drama é que tudo isto pode acontecer e ser legitimado pelo voto dos tomarenses, mais ou menos manipulado por velhos e experientes caciques colocados em postos chave - autarquias, IPSSs, Misericórdia, alguma hierarquia e estruturas religiosas, colectividades, clubes desportivos e pequenos lobbys dos mais variados interesses.

E de nada vale assobiar para o lado, revirar os olhos para o céu ou tentar dizer que estas realidades são "fantasmas" meus ou de quem quer que seja.

As pessoas sérias, atentas, esclarecidas, não manietadas ou manietáveis por "cegueiras" e obediências partidárias sabem que esta realidade existe e está, quotidianamente, no terreno.
Com tremendos prejuízos para o(s) concelho(s) e para o País.

É tempo de começarem a responder, sem manigâncias, sem equívocos, à pergunta que deu e dá título a este blogue :

TOMAR - QUE FUTURO ?

VL

quarta-feira, 6 de junho de 2012

HOSPITAL DE TOMAR - lentamente, o rato vai parindo a montanha

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Em 27 de Janeiro deste ano, quando ainda participava no TaD, escrevi :

BloggerVirgílio disse...

SOBRE O CENTRO HOSPITAL DO MÉDIO TEJO

A polémica não cessou porque o debate PROFUNDO, A SÉRIO, ainda não começou.

Porquê?

Pergunto:

Alguém já disse com objectividade e verdade as principais causas do défice obsceno de 160 milhões de euros ?

Qual a contribuição de cada um dos três hospitais para esse défice, com números e causas elencadas ?

Quais as valências e/ou serviços deficitários, com números e causas ?

Quais os custos fixos de estrutura de cada um dos hospitais, descriminados ?

Qual a relação entre os quadros de pessoal existentes em cada um dos hospitais e as necessidades efectivas para prestar um serviço de acordo com uma qualidade conforme aos padrões da União Europeia e da Organização Mundial de Saúde ?

Quais os custos por hospital e por cada valência/serviço com a contratação exterior (privada) de exames auxiliares de diagnóstico (análises clínicas, tacs, ressonâncias magnéticas, radiologia e todos os outros)?

Quais os rácios de aproveitamento dos equipamentos auxiliares de diagnóstico existentes, por hospital e por função ?
Estão de acordo com um aproveitamento optimizado?
Se porventura o não estão, quais as causas do deficiente aproveitamento?

Qual o montante dos encargos com horas extraordinárias, por hospital e por valência/serviço ?

Qual o nº de pessoas abrangidas pela área de influência de cada um dos três hospitais ?

Qual o nº de doentes atendidos por mês e por ano, em cada um dos três hospitais ?

Qual o nº de internamentos por ano e sua duração média em cada um dos três hospitais ?

Qual a origem geográfica, quantificada concelho a concelho, dos doentes atendidos em cada uma das valências/serviços de cada um dos três hospitais ?

Qual a taxa de ocupação das camas de cada um dos três hospitais, valência por valência ?

Qual o nº de doentes atendidos por dia, por mês e por ano, em cada uma das (ainda) três urgências médico-cirúrgicas ?

Qual o custo médio de cada atendimento da urgência médico-cirúrgica, em cada um dos três hospitais ?

Independentemente do erro que foi não ter sido construído um único hospital na zona do nó rodoviário da Atalaia, as estruturas físicas e operacionais existem.



PERGUNTO AINDA :




Então, qual a razão porque não se encara a reestruturação do CHMT numa perspectiva integrada da actuação de dois Ministérios - o da Saúde e o da Solidariedade Social ?

São enormes, até gritantes, as deficientes condições de apoio aos idosos. Basta atentar nas notícias recentes dos órgãos de comunicação social.

Há dezenas de milhares de idosos em lista de espera para receberem apoio.

Quantos estão nessa situação, na área de intervenção dos três hospitais?

O que impede que as mesmas infraestruturas, em áreas bem delimitadas, possam ser bivalentes - para a área da saúde e para a área da solidariedade social, particularmente no que se refere ao apoio a idosos ?

Alguém já pensou nos contornos de uma futura ligação/cooperação do IPT e seus polos com CHMT, no quadro de uma visão integrada saúde/solidariedade social ?

No dia em que houver resposta para todas estas perguntas e certamente para muitas outras que se possam formular ; no dia em que isso possibilite um debate sério e aberto entre o poder central, o local, as IPSS, as associações profissionais e sindicatos correlacionados e as populações; no dia em que a politiquice e os interesses obscuros fiquem submersos pelas realidades objectivas e pelo espírito de servir realmente as populações;

NÃO SERÁ MUITO DIFÍCIL ENCONTRAR UMA BOA SOLUÇÃO PARA O CHMT e, no nosso caso, sobretudo para o uso útil, eficaz, digno e sustentável das instalações e meios do HOSPITAL DE TOMAR.

Com impactos muito positivos na economia local e regional.


Com todo o respeito,

Virgílio Lopes

27 de Janeiro de 2012 22:46


Fui, então, antes e depois da publicação deste texto, alvo dos mais violentos ataques do RR (leia-se Relvista Rebelo) e de outros dois escribas que davam pelo nome "alexandre leal" e "jccorreia", quais "boby e tareco" do RR.


Ainda só passaram 5 meses, mas o suficiente para o lobby abrantino abandonar o vizinho torrejano que, à época, por acordos e silêncios, deu cobertura ao plano de esvaziamento do nosso hospital.

Como em todos os "casamentos de conveniência", chegou a hora do afastamento e posterior divórcio.

Com o Relvas, "lobysta-mor" de tantos interesses, que não os de Tomar, completamente inerte e mudo.

E a verdadeira "reestruturação" do CHMT a revelar-se aos poucos, tal como já se presumia. Tinha de ser assim para anestesiar, adormecer e enganar largos sectores da população.

Não tardará a transformação dos hospitais de Tomar e Torres Novas em gigantescos Centros de Saúde  ou em grandes negociatas com grupos privados que operam num dos sectores mais rentáveis de Portugal.

É só esperar para ver...

E ouvir então o RR, o verdadeiro R e todos os "bobys e tarecos" que, no Poder(central e local) ou envolvidos no mundo das negociatas da saúde, ajudaram à mistificação e à mentira.

Cá estaremos...



VL





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sábado, 2 de junho de 2012

Identificação obrigatória de viaturas do ESTADO - poder central, regional e local - empresas, institutos, fundações e congéneres - todos os organismos públicos.

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Circulam diáriamente (inclusivé aos fins de semana, feriados e períodos de férias) pelas estradas portuguesas, e não só, milhares de viaturas do Estado pagas - a própria viatura, combustível e manutenção - pelos nossos impostos. 

Em nome da transparência e do combate às utilizações abusivas dos recursos públicos, lanço uma sugestão :

Salvaguardando os casos justificados por inequívocas razões de Estado - sobretudo no que se refere a diligências judiciais, policiais ou de segurança interna ou externa; salvaguardando situações ditadas por razões diplomáticas ou de segurança de titulares de órgãos de soberania; salvaguardando outras situações aceitáveis pelo senso comum;


Que todas as viaturas do ESTADO passem a exibir nos pára-choques dianteiro e traseiro uma lista em xadrês (basta aplicar um autocolante de qualidade) , a toda a largura, com 15 cm de altura, semelhante à que abaixo se exibe, independentemente da combinação de cores ser a apresentada ou outra bem visível.






Assim, qualquer cidadão pagante terá a noção exacta da forma como esses recursos são utilizados.

E, para além disso, ainda mais importante, constituirá um factor altamente dissuasor dos comportamentos abusivos instalados e arreigados no aparelho de Estado, a começar pelos seus mais altos dignatários e respectivos familiares.


URGE ACABAR COM MAIS ESTA POUCA VERGONHA !

Rápidamente e de uma forma económica e eficaz.






A GRÉCIA e a sua eventual saída do euro

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UMA OPINIÃO PARA LER E NOS FAZER REFLECTIR

Portugal perderia 5% do PIB com saída da Grécia

02/06/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo           

Quanto perdem os credores da Grécia se o país sair da zona euro? Assume-se que, em larga escala, à saída da Grécia se seguiria o default, porque a nova divisa desvalorizaria tanto que o pagamento da dívida em euros seria impossível. O pressuposto está errado.A maior parte da dívida grega é dívida pública e, portanto, terá de ser paga com mais exportações ou redução de importações.
A saída seguida de uma grande desvalorização do novo dracma deve acelerar o crescimento das exportações e provocar uma maior queda nas importações, aumentando assim a capacidade de o país cumprir as suas obrigações relativamente à dívida externa. Depois de uma década de ajuste, a Grécia deverá ser capaz de pagar as suas dívidas.
Qual é a base para o pressuposto de que a saída equivale a um default?
Neste momento, o produto interno bruto (PIB) grego equivale a cerca de 200 mil milhões de euros (por ano). Se a Grécia tivesse de (re)introduzir o dracma, a nova moeda, provavelmente, desvalorizaria cerca de 50%, por isso, o mais provável é que o PIB da Grécia caísse abaixo dos 100 mil milhões de euros. Estes escassos recursos parecem completamente inadequados para pagar os mais de 330 mil milhões de euros que o governo grego deve aos seus credores estrangeiros.
A maior parte da dívida restante do país é devida a credores europeus públicos - principalmente o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e o Banco Central Europeu (BCE). À primeira vista, parece que os credores europeus públicos terão de perdoar a maioria das dívidas da Grécia. No entanto, depois da queda inicial, provavelmente a taxa de câmbio regressará ao seu equilíbrio de longo prazo e o crescimento prosseguirá, diminuindo lentamente a perda de rendimentos.
Além disso, as exportações não descem necessariamente com uma desvalorização. As exportações podem muito bem duplicar ao longo de uma década, levando-as dos cerca de 42 mil milhões de euros atuais (bens somados a serviços) para cerca de 85 mil milhões de euros. Nessa altura, o país poderá muito bem ser capaz de pagar a sua dívida externa, desde que a taxa de juro seja suficientemente baixa.
A saída da Grécia, seguida da introdução do dracma que desvaloriza até 50%, poderá, depois, ser acompanhada do seguinte cenário: o governo grego entra oficialmente em default das suas obrigações restantes para com os credores privados e o sector privado grego será incapaz de pagar a sua dívida externa. Isto implica que os bancos europeus terão de perdoar a maior parte dos restantes 70 mil milhões de euros de exposição à Grécia (e, dado que os bancos dependem do Estado para a sua manutenção, isto também significa, essencialmente, uma perda correspondente para os governos).
Contudo, os credores públicos da zona euro podem dar-se ao luxo de ter uma perspetiva de longo prazo e poderão concordar com um período de suspensão ao abrigo da combinação comum de "alargar e fingir". Vamos supor que os credores públicos concedem um período de carência de dez anos seguido do reembolso completo nos 20 anos seguintes (os termos do último acordo do FEEF) e uma taxa de juro de 1,5% (a taxa atual das obrigações de dívida pública alemã).
Neste cenário, o pagamento da dívida do país (agregando as obrigações do governo grego ao FEEF e a dívida dos bancos ao BCE) seria só de cerca de seis mil milhões por ano, equivalentes a 3% do PIB, o que é um encargo dificilmente insustentável. Isto aplicar-se-ia especificamente ao governo, cujas obrigações internas, entretanto, já teriam desaparecido. Além disso, a transferência necessária de recursos para estrangeiros equivaleria apenas a 6% das receitas totais de exportação, de novo um encargo pouco pesado. E como é provável que o PIB da Grécia cresça em termos nominais muito mais que 1,5%, a capacidade de pagamento da dívida continuaria a aumentar depois de o país se ter ajustado ao novo equilíbrio.
A ironia da situação presente é que o país que tem a maior exposição e que dita muita da política da Grécia (a França, segundo os gráficos da BBC linkados num post anterior) é também aquele que, no final, provavelmente perderá menos (0,3% do PIB).
O peso real de uma saída da Grécia recairia de uma forma desproporcional nos membros mais fracos da zona euro, que seriam atingidos por um golpe duplo dos efeitos de contágio e dos custos fiscais diretos, que para eles seriam dez vezes superiores, alcançando cerca de 2,2% do PIB.


Daniel Gros é economista e diretor do think thank Centro de Estudos de Políticas Europeias



NOTA - Hoje, 03/6/12, estranhamente, sem qualquer explicação e contrariando o que é habitual, este texto desapareceu da rúbrica "Opinião" do jornal on-line "Dinheiro Vivo".
Porquê?


Foi hoje (06/6) reposto!











sexta-feira, 1 de junho de 2012

RELVAS, Passos Coelho e LOBO XAVIER (ACTUALIZADA)

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Disse SALAZAR, em 14 de Fevereiro de 1935 :



"Como mesmo os mais atentos e sensatos entre os homens têm apenas um par de olhos e um par de ouvidos, há conveniência em multiplicá-los. Para tal servem as polícias"



in "O Diário de Salazar", de António Trabulo, 8ª edição, Parceria A.M.Pereira, ISBN 972-8645-23-6


Lembrei-me desta citação quando via o programa "QUADRATURA DO CÍRCULO", ontem emitido pela SIC Notícias.


Sugiro-lhes, caso não o tenham visto, a vê-lo e/ou ouvi-lo na íntegra logo que a SIC Notícias ou o YOUTUBE o disponibilizem on-line, o que só deverá acontecer dentro de 2 a 4 semanas.


Raras vezes vi tanta unanimidade dos comentadores Pacheco Pereira, António Costa e Lobo Xavier.


São particularmente curiosas e politicamente muito relevantes as declarações de LOBO XAVIER, considerando a sua extrema proximidade habitual de PAULO PORTAS.

Entretanto, a SIC Notícias disponibilizou um resumo do programa :

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Vejam, reflictam e tirem as vossas próprias conclusões.


VL