Diz o OFERECIDO RR (relvista Rebelo) :
"Resta a situação do PSD nabantino. O seu tradicional motor afastou-se de facto, assoberbado com funções bem mais nobres e importantes para o País e, bem vistas as coisas, também para Tomar. Os seguidores que deixou na Praça da República são boas pessoas, mas seria uma ofensa à verdade considerá-los de primeira ou mesmo de segunda água em matéria política e de gestão. Sabedores disto, os opositores locais do actual ministro-adjunto do primeiro-ministro já conseguiram cumprir com empenho e com êxito a primeira parte da sua espinhosa tarefa -o branqueamento político. É já consensual no seio da opinião pública que nada têm a ver com os que estão. Faltam as outras duas: 1 - Arranjar um cabeça de lista corajoso, experiente, credível e compatível com a tragédia local; 2 - Elaborar um programa simultaneamente realista, entendível pelo eleitorado e susceptível de alavancar a ansiada retoma, iniciando a reanimação de um concelho em paragem cardíaca.
Face a esta trágica situação, só resta uma alternativa, uma messiânica alternativa :
Convidar António Rebelo.
Porquê?
Ele não diz no post...mas julga-se o "cabeça de lista corajoso, experiente, credível e compatível com a tragédia local " e o proprietário exclusivo do "programa simultaneamente realista, entendível pelo eleitorado e susceptível de alavancar a ansiada retoma, iniciando a reanimação de um concelho em paragem cardíaca. ".
E tem o direito de assim se considerar, pese embora estarmos muito longe de isso, uma coisa e outra, serem uma evidência clara para a esmagadora maioria dos cidadãos do concelho (ou sequer da cidade).
De qualquer forma, só tem de se apresentar a votos, com ou sem o apoio do admirado e venerado MOTOR (Relvas) , na lista do PSD ou numa nova candidatura independente.
Confesso que gostaria imenso que Sua Excelência se apresentasse, até e sobretudo para aferir as virtuosidades do anunciado programa milagroso que insiste em manter guardado no cofre forte, qual segredo de Estado "ultra-classificado"?
Termino com a manifestação da minha enorme curiosidade em relação aos líderes das listas que se apresentarão em 2013 (ou antes), bem como aos programas, sobretudo no que refere a vectores de desenvolvimento estratégico que não sejam apenas em torno do turismo ou de listagens de "betão" que não passam de copy-paste dos anteriores programas, ou seja, relativos à reorganização real dos serviços do Município e consequente redução e desmaterialização da burocracia e corrupção instaladas, à reindustrialização do concelho, ao desenvolvimento das potencialidades agro-florestais, ao aproveitamento do IPT e sua ligação à actividade económica e às empresas do concelho e da região.
O PS apresentar-se-á com Anabela Freitas ou com Luís Ferreira? O que decidirá Luís Ferreira? As "primárias" serão algo mais do que uma encenação para "legitimar" a decisão de Luís Ferreira ou até do casal de putativos candidatos?
Será que os IpT vão insistir na aposta repetida e falhada de Pedro Marques? Terão coragem para se assumir como um verdadeiro Movimento, em vez dos súbditos do candidato da eternidade?
E a CDU e o BE, quem irão apresentar?
E o CDS vai concorrer sózinho, conforme indicia a reactivação de estruturas dirigentes concelhias?
E ainda:
Será viável e exequível uma coligação PS, IpT, CDU e BE ?
Estarão dispostos a abdicar dos interesses e ambições pessoais ou de "capela" em detrimento da nossa terra, unir-se em torno de um projecto que mobilize os eleitores e a população e escolher as pessoas apenas segundo critérios de seriedade e competência indiscutíveis, do espírito de servir a causa pública e não servir-se dela, independentemente de opções político-ideológicas ?
Serão, por uma vez, capazes de romper com a triste imagem que as populações têm dos titulares de cargos políticos e públicos ?
Se tal acontecesse, PSD e CDS concorreriam sózinhos ou coligados?
Estas quatro últimas perguntas são particularmente relevantes e pertinentes quando PSD, PS e CDS se preparam para impôr EXECUTIVOS monocolores, apenas sujeitos a "oposição" na Assembleia Municipal. Se hoje, com Executivos multipartidários, as clientelas partidárias maioritárias protagonizam toda a espécie de "poucas vergonhas", imagine-se o que poderá vir a ser com CÂMARAS dominadas por um só partido ou coligação e protagonizadas por pessoas que apenas visam servir-se, servir os amigos e apaniguados, dar largas a vaidades e ambições de protagonismo político-social e poder pessoal.
E o drama é que tudo isto pode acontecer e ser legitimado pelo voto dos tomarenses, mais ou menos manipulado por velhos e experientes caciques colocados em postos chave - autarquias, IPSSs, Misericórdia, alguma hierarquia e estruturas religiosas, colectividades, clubes desportivos e pequenos lobbys dos mais variados interesses.
E de nada vale assobiar para o lado, revirar os olhos para o céu ou tentar dizer que estas realidades são "fantasmas" meus ou de quem quer que seja.
As pessoas sérias, atentas, esclarecidas, não manietadas ou manietáveis por "cegueiras" e obediências partidárias sabem que esta realidade existe e está, quotidianamente, no terreno.
Com tremendos prejuízos para o(s) concelho(s) e para o País.
É tempo de começarem a responder, sem manigâncias, sem equívocos, à pergunta que deu e dá título a este blogue :
TOMAR - QUE FUTURO ?
VL
Então ? Esquece a conclusão?
ResponderEliminarOu o alemão saltou-lhe para as costas...
Aguente-se camarada!