segunda-feira, 15 de julho de 2013

O PÂNICO DO Sr. SILVA GEROU NOVIDADES...













Ao contrário do esperado, a "múmia" acordou.

Entrou, ele e os seus apaniguados da "política-interesses-negócios", em grande pânico e desespero com as demissões do GASPAR e do PORTAS e com a subsequente capitulação do PASSOS e de "sus muchachos" mais próximos.

Deu a entender que ia aceitar a transformação da coligação PSD/cds na nova maioria psd/CDS capitaneada por PORTAS, convocou umas reuniões "faz de conta" com os partidos, anunciou que tinha reunido com o súbdito do Banco de Portugal - tudo para ganhar tempo para ir reunindo, à socapa, com o seu verdadeiro Conselho de Estado - banqueiros, grandes empresários, porta-vozes dos eméritos Dias Loureiro, Relvas, José Luís Arnaut, quadrilha do BPN/SLN e quejandos. Para além das pressões dos burocratas de Bruxelas e de outras capitais...

CONCLUSÕES dos conclaves :
 
1ª - Dar o poder de gerir toda a área económica da governação, relações com a troika, ao vice-primeiro-ministro PAULO PORTAS correspondia a um golpe palaciano que tirava as grandes negociatas das mãos do PSD, privatizações incluídas.

2ª - A situação económico-financeira do País é muito pior do que a que é publicamente conhecida.

3ª - Para além do fracasso reconhecido, por escrito, em público, pelo ex-ministro Gaspar, estará em marcha uma negociação ou pré-negociação com a troika ou parte dela, de um 2º resgate (leia-se desastre total).

4º - Face a esta situação, jamais CAVACO podia legitimar o golpe palaciano e empossar PORTAS de todos os poderes, designadamente porque lhe permitiam quase monopolizar a GAMELA DE OURO.

5º - Assim sendo, só havia um caminho a seguir: montar a encenação da "SALVAÇÃO NACIONAL" que evitasse o golpe palaciano, atraindo o PS com o isco de eleições antecipadas daqui a um ano.



Só que esta "cavacada" é muito arriscada e está, com grande probabilidade, votada a um estrondoso fracasso :

- porque não vai haver acordo nenhum que viabilize a coligação PSD/cds e muito menos (sobretudo por parte do PSD) um que viabilize a tomada do poder por PORTAS, assente numa nova coligação CDS/psd.

- porque o PS já anunciou ir votar favoravelmente a moção de censura a apresentar pelo PEV, cujo objectivo era precisamente fazer um teste ao PS e encosta-lo à parede.


CONCLUSÃO :


Considerando todas estas trapalhadas e interesses, e seja qual for o desfecho das negociações PSD/CDS/PS, o governo já não vai sai do estado moribundo e vegetativo - com ou sem a concretização da sábia golpada de PORTAS.


CAVACO apertou-lhes o prazo para, em tempo útil, ainda poder considerar a hipótese de convocar eleições legislativas antecipadas para ocorrerem em simultâneo com as autárquicas. Isto, apesar de toda a lengalenga da 1ª parte da sua comunicação cheia de lacunas e enigmas.
E sai-se bem do imbróglio...
Basta-lhe dizer que fez tudo para evitar convoca-las agora...mas os partidos não se entenderam...e ficou sem alternativa.

Só escamoteará a razão principal da novidade gerada :

Todo o poder a PORTAS ?


JAMAIS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(ler em francês ou português, a gosto...)






Virgílio Lopes


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