terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2012 - Annus horribilis do TÓ






AQUI REnascia a esperança do TÓ.











Rejeitado por todos em 2009, inicia, em desespero de causa, uma das suas últimas cambalhotas políticas.

OBJECTIVO : oferecer ao seu gigantesco ego, ao seu narcisismo obsessivo e doentio, a suprema prenda, quiçá objectivo de vida :

Ser candidato a presidente da CÂMARA, já que não podia ocupar o lugar por nomeação, tal qual aconteceu com o seu padrinho-mor.

Em poucos dias, promoveu o sô Relvas de perigoso estalinista a grande ESTADISTA.

De cócoras ou de joelhos pousados em posição de adoração, de adulação, prestou-se a todos os papéis:

- procurador.
- lacaio barato.
- bajulador.
- especialista de TUDO e de nada.
- economista.
- gestor.
- escarrador.
- vomitador.

O prémio pelo titânico esforço e empenhamento resumiu-se a um HONROSO e MEDIÁTICO cargo consultivo no CHMT, de que resultou profícuo trabalho que aguarda publicação em volumoso livro de capa rígida e encadernação a condizer.

E agora, por fim, aventurou-se no lançamento de SONDAGENS "científicas", "fiáveis", "credíveis" - primeiro sobre o candidato do PSD, em que não teve a coragem de por o seu nome ; logo de seguida sobre os IpT de Pedro Marques; e agora sobre todo o espectro político concelhio, tendo já a coragem de se colocar como um dos elegíveis.

Mas até esta fantochada se transformou no golpe final nas suas ambições.

Só uma mórbida vaidade aliada a um narcisismo químicamente puro o impediram, HÁ MUITO, de ver o que era por demais evidente - só na sua doentia cabeça era o ELEITO, o MELHOR, o SUPER, o MESSIAS.

Lembrem-se apenas da patética auto-propositura para "Comissário da Roda do Mouchão"...

Nunca ninguém o quis, o quer ou quererá.

Ao contrário do que alguns comentadores dados a velhas e novas crenças, em novos e velhos "deuses", o TÓ nunca capitalizou qualquer "pecúlio" de credibilidade na cidade e, muito menos, no concelho.

As pessoas que aqui vivem e que conhecem bem o distinto figurão e o seu percurso político e social desde os tempos do "padrinho-pide" até aos mais recentes momentos de procurador do governo do ministro-ANEDOTA, sabem bem que se trata do mais esplenderoso "flop", sem prejuízo de lhe reconhecerem os únicos reais conhecimentos e saberes que tem sobre a história antiga de Tomar e sobre questões relacionadas com o turismo.

Um futuro melhor para TOMAR, no actual quadro político-partidário, jamais passará por figuras como Rebelo, Pedro Marques ou alguém que receba o "beijo da morte" do desqualificado Luís Ferreira, aventaleiro nómada, obreiro do irreversível declínio do PS/Tomar desde que, directamente ou por interposta pessoa (Hugo Cristóvão ou Anabela Freitas), se apoderou do partido.
E esta situação é tão trágica para o PS, que, na prática, impediu o surgimento de qualquer candidato socialista com potencial vencedor.
O PS/Tomar transformou-se numa seita fechada do chefão e essa realidade ficou bem plasmada no ridículo simulacro da "eleição"/nomeação da sua "marida", que pomposamente ocorreu no Convento de Cristo.

Do lado dos IpT, só Américo Pereira ou Graça Costa podem dar garantias de competência, firmeza e honorabilidade comprovadas.
Pedro Marques é e será sempre um eterno derrotado sem projecto que não seja, apenas e só, de poder pessoal e caciqueiro.
É pena que não tenha aproveitado a oportunidade que Rosa Dias e muitos outros lhe deram em 2005 para se retratar, assumir e corrigir erros clamorosos, integrar-se num projecto colectivo sério, porque alheio aos seus interesses e desígnios pessoais. 

Do lado do PSD, só António Lourenço dos Santos (Tó Paposêco) revela qualidades, capacidade e um discurso coerente e articulado. Tem contra si as propaladas ligações à famigerada loja maçónica do amigo-espião de Relvas.
E não tem muito por onde escolher qualidade.
Relvas e Paiva secaram tudo à volta deles. O "laranjal" tem fruta muito fraca, sem calibre aproveitável.

Do lado da CDU, tirando Bruno Graça (pelo dinamismo, pela competência, pela obra feita, que não pelo mau feitio e cinzentismo), o actual líder na AM e uma anterior candidata à CM de que não me lembro o nome (mas que mostrou conhecimentos e lucidez numa longa entrevista dada a um semanário local), nada mais terá de verdadeiramente válido.

Do lado do BE, pouco ou nada se sabe ou conhece - de quadros ou de actividade política efectiva - para além da acção do seu eleito na AM. António Carlos Godinho hibernou e Carlos Trincão está refém das muitas ligações que sempre privilegiou com todos os Poderes, de modo a garantir vários protagonismos pessoais e muitas passeatas.

Do lado do CDS, vemos um líder ultra-vaidoso, ressabiado e ambicioso, acompanhado por uns "jotinhas" todos almofadecas. E nada mais.
Apenas espreitam a oprtunidade de uma coligação com o PSD que garanta uns tachos.

DIGAMOS QUE, indo colher os melhores de cada "quintal" talvez se arranjasse um conjunto capaz para arrumar a casa e lançar as bases de uma NOVA GESTÃO, assente em valores novos e diferentes, na base de um funcionamento verdadeiramente colegial, com responsabilidades executivas distríbuidas por todos.
Com os técnicos a desempenhar exclusivamente essas funções e com os POLÍTICOS (eleitos) a tomar todo o poder de decisão nas suas mãos. Sem desculpas para o imobilismo ou falta de competência. Sem desculpas para os processos sem fim, perdidos numa malha de corrupção e compadrios que todos conhecem mas não enfrentam a sério, sem hesitações ou tibiezas.

Com uma ASSEMBLEIA MUNICIPAL viva e actuante, liberta da "parlamentarização" castrante imposta por Relvas com o beneplácito de Luís Ferreira e de outros, a funcionar fora das horas em que os cidadãos estão a trabalhar, sem "lei da rolha", honrando a memória do saudoso social-democrata VASCO PENA MONTEIRO. 

VL

 

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