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Carrão, Relvas e Rebelo perderam as eleições locais no PSD.
Relvas, por razões ainda não explicadas, e quer se queira, quer não, perdeu influência no PSD nacional.
Carrão desdobra-se em entrevistas, "encomendadas" pelo Relvas, ao "Templário" e ao "Mirante". Tenta dizer que vai fazer tudo o que não fez, nem ajudou a fazer desde há quase 15 anos - revisão do PDM, mercado municipal, apoio ao investimento e ao desenvolvimento económico, diálogo com a oposição maioritária, etc, etc. Tenta mostrar o que não é, o que nunca foi, o que nunca será - um líder, um político com estatura, com um mínimo de rasgo, com ideias inovadoras, com um projecto para Tomar. É e nunca deixará de ser um "cabo" às ordens dos maiorais. Com ambições de passar de "cabo" a "coronel" através do voto e não de um golpe palaciano como aquele que afastou Corvêlo.
E a oposição, que é maioria, o que faz ?
Entre uma ou outra bravata, vai aprovando uns planos da trêta...
É necessário preparar a mudança, desde já. Sem pretensões hegemónicas, em torno de um projecto comum e credível, realizável, mobilizador de vontades e da esperança da população. E só depois escolher as pessoas para o apresentar, dar a cara por ele e em quem o Povo reconheça seriedade, idoneidade, credibilidade, capacidade técnica, política e operacional para o concretizar no terreno.
É urgente sentarem-se à mesa para discutir o futuro, mas também o presente.
Impõe-se o afastamento do responsável político nº 1 da situação a que o concelho chegou e que se vai degradando dia a dia.
Impõe-se um acordo urgente para a convocação de uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal em que seja destituída a actual Mesa, seja afastado Miguel Relvas e eleita uma nova Mesa que corresponda à actual correlação das forças políticas representadas.
Impõe-se que PS, IpT, CDU e BE avaliem as vantagens e inconvenientes de eventuais eleições intercarcalares, impõe-se um acordo entre o PS e os IpT que se traduza num programa de acção que acabe com o "circo" do Carrão e que chame a si a iniciativa da gestão estratégica da Câmara, deixando nas mãos de Carrão e seus pares a decisão de continuar, ou não, até ao fim do actual mandato.
Impõe-se abandonar a letargia e o imobilismo actual. Imediatamente !
Não pode ser alternativa quem não tem iniciativa e capacidade de resposta para todas as situações, por mais complexas que sejam.
MÃOS À OBRA!
Ontem já era tarde.
VL
Como tomarense e português vou pensando e discorrendo livremente, sem amarras ou coleiras partidárias, sobre o futuro da minha Terra e do meu País. Nuns momentos dando prioridade a Tomar e noutros ao País de que somos parte. Sempre muito focado, num caso e no outro, nas peripécias e responsabilidades de MIGUEL RELVAS e SUS MUCHACHOS na desgraça do País (onde foi o efectivo 1º Ministro) e na ruína de Tomar, onde foi cacique mor e presidente da Assembleia Municipal durante 16 anos.
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