domingo, 11 de novembro de 2012

PS de TOMAR - deserções à vista ?

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Segundo informação colhida junto de fonte bem colocada, estarão em curso movimentações políticas que poderão conduzir à saída de vários destacados militantes do PS/Tomar.


Os fundamentos das divergências estarão relacionados com :

a) o modelo e o estilo de direcção vigente no PS local desde 2005, após a demissão virtual de Luís Ferreira da presidência da Comissão Política, assegurando contudo a direcção efectiva da estrutura dirigente local através de interpostas pessoas :


Primeiro através de Hugo Cristóvão e posteriormente através de Anabela Freitas, sua companheira. 


b) atitude e orientação política errática da actual direcção nacional do PS e do seu líder António José Seguro, mantendo uma congénita ambiguidade que dificulta e impede a construção de uma alternativa programática e de governo à esquerda.


Esperemos pelos próximos dias e semanas.
A vida encarregar-se-á de confirmar ou desmentir estes rumores.

O PS está numa encruzilhada em que terá de tomar um rumo, em que começará a não ter margem de manobra para continuar no pântano dos híbridos.

Tem de fazer opções, tem de escolher a cadeira em que se quer sentar :

- na do centro-direita
- na do centro-esquerda
- na da esquerda


Porque cada vez mais, a cada dia que passa, a linha divisória/fronteira passará pela ruptura ou não ruptura com o memorando da tróika.


O espantalho/papão da falta de dinheiro para pagar vencimentos e pensões de reforma é um embuste, uma chantagem primária.


Porque o país trabalha e produz riqueza todos os dias.

E cabe aos Portugueses (e só a eles) decidir como vão usar a riqueza produzida, que prioridades vão definir sobre o que pagam e o que deixarão em moratória, o que é bem diferente de dizer que não pagam o que for legítimo e justo pagar.
Tal como aconteceu com a própria Alemanha depois de ter destruído grande parte da Europa e de ela própria ter ficado em ruínas.


E ninguém se esqueça das condições que foram dadas à Alemanha pagar pagar a sua dívida resultante da bárbara destruição material infligida a muitos países. Para não falar nas dezenas de milhões de seres humanos que dizimaram, utilizando os mais dantescos instrumentos de morte.

E ninguém esqueça que a Alemanha só pagou uma parte dessas dívidas até ao início do processo de reunificação, em 1989.
Data em que, unilateralmente, declarou prescrito o resto da dívida.

E ninguém esqueça que foram a Alemanha e a França os primeiros incumpridores dos limites dos défices públicos impostos por eles próprios no Tratado de Maastricht.

E ninguém esqueça que, por serem os poderosos, não sofreram qualquer penalização de uma submissa UE.

Só que nessa época o Directório era bicéfalo. A França silenciou uns e Alemanha silenciou outros. E assim, ambos ficaram impunes.

Hoje já não há um Directório.

Há a velha potência de outrora - uma Alemanha novamente imperial - que já foi responsável pelas duas Grandes Guerras Mundiais.

E que é o lado europeu da III Grande Guerra Mundial onde, por enquanto, as armas económicas e financeiras se substituem às novas armas de destruição maciça.

E não são as do Saddam. São outras, mesmo a sério, que em poucos minutos destruirão todo o planeta.

Porque, pese embora todas as hipocrisias de tratados de não proliferação, são detidas, com maior ou menor alcance e poder de destruição por um vasto leque de países :


- EUA
- Rússia
- China
- vários ex-URSS
- França
- Grã-Bretanha
- Índia
- Paquistão
- Israel
- Irão
- Coreia do Norte

E não menos importante, todo o arsenal nuclear distribuído por dezenas ou centenas de submarinos e porta-aviões estratégicamente localizados em todo o mundo.

Agarrem num planisfério ou num globo. Assinalem estas localizações e vejam o potencial de destruição.


E não tenham dúvidas de duas coisas muito importantes:

- qualquer um lhe pode dar início.

- mas nenhum a GANHARÁ !

Porque não sobrará um braço e um punho para erguer a bandeira do "vencedor".






VL

3 comentários:

  1. Meu caro,

    Na mouche!
    Normalmente os maus pagadores, são óptimos cobradores de impostos. São conhecidos casos de burlões contratados pelo fisco para os ajudarem a "caçar" os incumpridores e trapaceiros.

    Ficava bem à Alemanha reconhecer a ajuda que teve desde 1918 até 2004, contando com a "ajuda" obrigatória durante o II conflito mundial (expoliação dos países ocupados, roubo de dinheiro, ouro e peças de arte principalmente a judeus, etc.).

    Será que o que quer mesmo é chegar lá (ao domínio da Europa) de outra forma?
    O pior, é que vai tendo ajudas, como teve entre 39 e 45 na França, na Suécia, etc.

    Abç

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  2. Ah, escapou-me a primeira parte do postal:

    Não será dispiciendo o resultado duma sondagem noutro blog que acompanho sobre quem será o melhor cabeça de lista do PS a Tomar; Faltando um dia para terminar a votação, a opção "outro", segue destacada na dianteira. Coisas...

    Abç.

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  3. Meu caro,

    Ou me engano muito ou o resultado da dita "sondagem" vai servir para o eterno obcecado candidato a candidato a "maire" local se voltar a insinuar como o outro, o do projecto messiânico de que não se conhece uma linha. Nem nada no passado que o sustente ou valide apríoristicamente. Como bem remata : Coisas...

    Quanto às ajudas aos velhos imperiais...teimam em querer ter uma "nalga" numa cadeira e a outra na outra. São os novos "Leon Blum". Não merecem os votos que o Povo lhe tem dado. E é pena, porque a esquerda podia ser ser e querer ser poder. Não para abotoar aparelhos. Para governar DIFERENTE e MELHOR.

    E, fora dos aparelhos cheios de crentes, há muitos homens e mulheres capazes de dar corpo a uma alternativa real. Coisa bem diferente da famigerada alternância envolvendo apenas os interesses do Centrão prenhe de corruptos e malfeitores engravatados.

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