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FRESQUINHAS !...
A sair do PRELO....
NOTÍCIA 1 :
Autor do parecer que deu 90% do curso a Miguel Relvas deixou o cargo ontem
Fernando Santos Neves, autor do parecer que justifica a concessão de 160 créditos em 180 a Miguel Relvas no Curso de Ciência Política e Relações Internacionais, demitiu-se do cargo de Reitor da Universidade Lusófona do Porto. A informação foi confirmada à SÁBADO por fonte da instituição e, posteriormente, à Lusa por Manuel José Damásio.
“O professor Santos Neves foi substituído no início da semana pela professora Isabel Lança que já colaborava connosco”, revelou à Lusa o representante da administração da Cofac, entidade que criou a Lusófona, e filho do atual administrador da Universidade.
Manuel José Damásio acrescentou que o mandato de Fernando Santos Neves “só terminaria daqui a uns tempos”, insistindo que a substituição no cargo de reitor nada tem a ver com o processo de licenciatura de Miguel Relvas em Ciência Política e Relações Internacionais, avançou a Lusa.
Esta manhã, no sitio internet da Universidade do Porto constava já o nome da nova reitora: Isabel Lança, catedrática da área da Comunicação Social. No entanto, contactada pela SÁBADO, a administração da Lusófona disse desconhecer a situação. Horas depois, a Lusófona do Porto voltou a colocar online o nome de Fernando Santos Neves como reitor da instituição. No entanto, depois da alteração, mantiveram a designação do cargo como "reitora".
NOTÍCIA 2 :
FRESQUINHAS !...
A sair do PRELO....
NOTÍCIA 1 :
Reitor da Lusófona do Porto demite-se (actualização)
12-07-2012, por Nuno Tiago Pinto
1 de 25 notícias em Política |
Fernando Santos Neves, autor do parecer que justifica a concessão de 160 créditos em 180 a Miguel Relvas no Curso de Ciência Política e Relações Internacionais, demitiu-se do cargo de Reitor da Universidade Lusófona do Porto. A informação foi confirmada à SÁBADO por fonte da instituição e, posteriormente, à Lusa por Manuel José Damásio.
“O professor Santos Neves foi substituído no início da semana pela professora Isabel Lança que já colaborava connosco”, revelou à Lusa o representante da administração da Cofac, entidade que criou a Lusófona, e filho do atual administrador da Universidade.
Manuel José Damásio acrescentou que o mandato de Fernando Santos Neves “só terminaria daqui a uns tempos”, insistindo que a substituição no cargo de reitor nada tem a ver com o processo de licenciatura de Miguel Relvas em Ciência Política e Relações Internacionais, avançou a Lusa.
Esta manhã, no sitio internet da Universidade do Porto constava já o nome da nova reitora: Isabel Lança, catedrática da área da Comunicação Social. No entanto, contactada pela SÁBADO, a administração da Lusófona disse desconhecer a situação. Horas depois, a Lusófona do Porto voltou a colocar online o nome de Fernando Santos Neves como reitor da instituição. No entanto, depois da alteração, mantiveram a designação do cargo como "reitora".
A demissão de Santos Neves foi comunicada pela reitoria da Lusófona do Porto ontem à noite. Em 2006, o professor catedrático era docente e director de Departamento de Ciência Política e Relações Internacionais da Lusófona de Lisboa – cargos que acumulava com o de reitor da instituição. Foi nessas qualidades que assinou com o professor José Fialho um parecer de duas páginas e meia que valorizava o percurso profissional e político do actual Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e que permitiu a este último concluir o curso em um ano e com a frequência de apenas quatro cadeiras. Foi também, Santos Neves quem entrevistou Miguel Relvas sobre as motivações do então deputado em obter a luicenciatura e também foi ele que o examinou para uma das quatro cadeiras frequentadas: Introdução ao Pensamento Contemporâneo. Deu-lhe 18.
O parecer assinado pelos dois professores é muito genérico e não relaciona a experiência profissional e política de Miguel Relvas com cada uma das cadeiras. Fá-lo por grandes grupos: “Face ao exposto considera-se que o currículo submetido tem mais-valias claras e aspectos salientes muito positivos, que levam a que sejam considerados muito relevantes para efeito de creditação de competências profissionais uma parte significativa dos elementos aí constantes.” O parecer destaca três aspectos que merecem relevância: “Longevidade das funções desempenhadas, natureza das mesmas, maioritariamente de liderança ou grande responsabilidade institucional, e a sua variedade. Estes dois aspectos enunciam um currículo rico em elementos que enquadram o parecer de valorização em 160 ECTS.”
NOTÍCIA 2 :
Notícia SÁBADO
Lusófona: Relvas e Damásio são irmãos na Maçonaria
12-07-2012, por Fernando Esteves, Nuno Tiago Pinto e Vítor Matos
2 de 25 notícias em Política |
Miguel Relvas e Manuel Damásio, presidente do Conselho de Administração da Universidade Lusófona, pertencem ao Grande Oriente Lusitano (GOL). No momento em que o então deputado do PSD entrou na universidade já faziam ambos parte da maior obediência maçónica portuguesa. Miguel Relvas frequentava a loja Universalis, a que ainda hoje pertence. Manuel Damásio estava numa loja em que se encontravam também outros elementos da Universidade Lusófona.
Essa loja sofreu entretanto uma cisão interna, tendo dado origem a outras de dimensão mais reduzida. É numa delas que se encontra Manuel Damásio, juntamente com alguns professores daquela instituição de ensino superior. Em resposta a uma pergunta da SÁBADO, Miguel Relvas diz apenas que nunca se encontrou com Manuel Damásio em eventos maçónicos, mas não nega a pertença à organização.
A loja Universalis é considerada a mais poderosa do GOL. Nos seus quadros estão empresários e políticos de todos os quadrantes. A Universalis tem relações privilegiadas com a influente loja Mozart, da Grande Loja Legal de Portugal (a outra obediência existente em Portugal), a que pertencem, entre outros, o ex-espião Jorge Silva Carvalho, Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing, Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, e vários elementos dos serviços secretos. As duas lojas chegaram a reunir regularmente em jantares no restaurante Vela Latina, em Lisboa, no sentido de concertarem esforços de aproximação das duas maçonarias.
A SÁBADO apurou que vários membros da loja Mozart são professores na Universidade Lusófona. Fontes ligadas à instituição garantiram à SÁBADO que esta “é uma universidade maçónica”, que acolhe numerosos membros das duas maiores obediências nacionais. Esse facto provoca incómodo junto de uma parte do corpo docente, que neste momento não esconde a sua insatisfação com a forma como esta polémica tem exposto os métodos de atribuição de equivalências praticados na universidade.
NOTÍCIA 3 :
Política
Conselho Científico não analisou caso Relvas em 2006
12-07-2012, por Fernando Esteves, Nuno Tiago Pinto e Vítor Matos
3 de 25 notícias em Política |
O Conselho Científico da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias não apreciou o despacho com o plano de estudos de Miguel Relvas, com data de Outubro de 2006, e que convertia a sua experiência profissional em créditos de cadeiras do curso, pelo menos até ao fim desse ano. Uma auditoria da Inspecção-Geral do Ensino Superior, que consta do site da Lusófona, diz que o Conselho Científico da faculdade não reuniu nem em 2005 nem em 2006. Isso quer dizer que a aprovação do despacho com o plano de estudos e do parecer que analisa o currículo de Relvas só pode ter acontecido em 2007, a meio do ano lectivo, embora ninguém tenha provado ainda que isso aconteceu.
A auditoria da Inspecção-Geral à Lusófona, que data de 2009, sublinha mesmo que o Conselho Científico não se pronunciou sobre nenhum dos documentos analisados pelos inspectores, “onde são exaradas as creditações requeridas” por experiência profissional, assinadas pelos directores dos cursos (tal como aconteceu no caso de Miguel Relvas). “Não foi visível que a mesma seja deliberada ao nível dos conselhos científicos de cada unidade orgânica, nem ratificada pelo conselho científico universitário conforme resultaria da aplicação dos estatutos”. Ou seja, tendo em conta a auditoria, o Conselho Científico não se pronunciava sobre a conversão dos currículos profissionais em cadeiras dos cursos.
Manuel Damásio, administrador da universidade Lusófona, disse à TVI, na segunda-feira, dia 9, que “o Conselho Científico validou o parecer” dos dois professores que analisaram o currículo do actual
ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares.
“Não conheço nem tenho de conhecer a discussão do Conselho Científico”, disse Damásio à TVI, sem nunca ter revelado a data da reunião daquele órgão. “Certamente [que a reunião do Conselho Científico] foi exaustiva, não podia deixar de ser, e traduziu-se num despacho final emitido pelo presidente do Conselho Científico, em que o parecer é aprovado e atribuídas as respectivas classificações em função do que a experiência [profissional] permite”, disse Damásio à TVI.
“Não conheço nem tenho de conhecer a discussão do Conselho Científico”, disse Damásio à TVI, sem nunca ter revelado a data da reunião daquele órgão. “Certamente [que a reunião do Conselho Científico] foi exaustiva, não podia deixar de ser, e traduziu-se num despacho final emitido pelo presidente do Conselho Científico, em que o parecer é aprovado e atribuídas as respectivas classificações em função do que a experiência [profissional] permite”, disse Damásio à TVI.
A Universidade Lusófona não autorizou a SÁBADO a consultar a acta da reunião do Conselho Científico que terá atribuído as equivalências que culminaram na licenciatura de Miguel Relvas. A administração da Lusófona remeteu todos os esclarecimentos para o parecer disponibilizado aos jornalistas: “A decisão do órgão estatutariamente competente que faz corresponder as unidades curriculares aos créditos considerados, no âmbito do processo de creditação do Dr. Miguel Relvas, está vertida no despacho constante do processo publicamente disponibilizado para consulta.” A administração da Lusófona entendeu não responder a estas questões da Sábado porque “não relevam da consulta a um processo académico”.
O não funcionamento do Conselho Científico durante dois anos é uma falha grave, dizem vários académicos à SÁBADO. A acumulação de cargos na Lusófona também não é comum. Fernando Santos Neves era reitor da universidade, mas também era o director do curso de Ciência Política e Relações Internacionais e ao mesmo tempo presidia ao Conselho Científico. Foi Santos Neves, hoje reitor da Lusófona do Porto, que apreciou o pedido de acreditação de competências de Miguel Relvas e que assinou – com o professor José Fialho Feliciano – o parecer de duas páginas e meia a justificar a atribuição de 160 dos 180 créditos do curso ao então deputado do PSD. Santos Neves também foi quem fez o exame de uma das quatro cadeiras frequentadas por Miguel Relvas, Introdução ao Pensamento Contemporâneo. Deu-lhe 18.
O Jornal "i" avança hoje que a composição do Conselho Científico divulgada pela Universidade Lusófona não corresponde aos nomes que faziam parte daquele órgão entre 2005 e 2007. "Dos 16 nomes avançados na segunda-feira, seis docentes não faziam parte de qualquer órgão científico pedagógico naqueles anos", escreve o jornal. Segundo o cruzamento de dados realizado pelo "i", apenas Fernando Santos Neves, então reitor, Teotónio R. Souza e Zoran Roca integravam este órgão nos anaos em análise.
José Fialho Feliciano recusou falar com a SÁBADO e Santos Neves não respondeu a nenhum dos contactos.
Entre os documentos disponibilizados aos jornalistas pela Lusófona, não constava qualquer regulamento que regesse a atribuição de créditos pela experiência profissional a alunos. No entanto, a auditoria da Inspecção-Geral do Ensino Superior diz que “foram presentes evidências da existência do ‘Regulamento de Creditação’ aplicado em todos os estabelecimentos de ensino superior do Grupo Lusófona”. A universidade, porém, nunca o divulgou, apesar de assumir que atribuiu 89 licenciaturas em processos semelhantes. Manuel Damásio admitiu à TVI que o caso de Miguel Relvas era “único”, que mais ninguém tinha tido créditos de 90% do curso na Lusófona, devido ao currículo “muito rico”.
Leia o artigo completo na revista SÁBADO desta semana.
OU SEJA,
Cai o adjunto ADELINO CUNHA devido ao caso das "SECRETAS"...
Cai o "irmão de avental" Reitor da Lusófana do PORTO...
Ainda há-de cair o PASSOS...e o
dr."Chanceler" continua políticamente impune...
Ou talvez não!...
VL
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